Os estados que lideram o ranking de menos dependentes do Bolsa Família, segundo dados do IBGE; programa representa menos de 2% da renda familiar nessas regiões.
Os dados mais recentes revelam um retrato curioso do Brasil: enquanto milhões de famílias em todo o país dependem do Bolsa Família, três estados se destacam por registrar os menores percentuais de domicílios beneficiados pelo programa.
Santa Catarina aparece mais uma vez no topo de indicadores positivos.
Segundo dados do IBGE, o estado apresenta a menor participação no Programa Bolsa Família em 2024.
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Apenas 4,4% dos domicílios catarinenses recebem o benefício. A média nacional é de 18,7%.
São Paulo e Paraná dividem a segunda colocação, com 8,9% dos lares atendidos.
Os dados fazem parte da pesquisa PNAD Contínua — Rendimento de Todas as Fontes 2024, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Outro estado que apresenta números muito positivos é o Rio Grande do Sul: apenas 9,6% dos gaúchos recebem o benefício. São apenas esses quatro estados que possuem índices abaixo de 10%.
Participação reduzida no Bolsa Família
O levantamento mostra que, em Santa Catarina, dos cerca de 2,8 milhões de domicílios, somente 123 mil estão incluídos no Bolsa Família. No Brasil, 14,8 milhões de domicílios recebem o benefício, dentro de um total de 79,1 milhões.
Com isso, Santa Catarina mantém a menor taxa de participação no programa Bolsa Família entre todos os estados brasileiros.
São Paulo e Paraná, com 8,9%, também ficam bem abaixo da média nacional. Esses três estados lideram o ranking dos que menos dependem da principal transferência de renda do governo federal.
Peso dos programas sociais na renda
O estudo traz outro dado relevante: Santa Catarina é o estado onde os programas sociais têm o menor impacto na renda familiar. Apenas 1% da renda dos domicílios catarinenses vem de benefícios sociais. A média do Brasil é 3,8%.
Na comparação com outros estados, a diferença é expressiva. São Paulo aparece com 1,7%, Distrito Federal com 1,8% e Paraná com 1,9%. Em contraste, o Maranhão registra 10,8%, Ceará tem 10,2% e Pará e Piauí chegam a 9,7%.
Esses números mostram um retrato da desigualdade regional no país, mas também evidenciam o fortalecimento da economia nos estados do Sul e Sudeste, principalmente entre os que aparecem com os menores índices.
Santa Catarina: aumento de renda e mais empregos
Santa Catarina também teve avanço expressivo na renda média per capita. O valor ou de R$ 3.203 em 2023 para R$ 3.590 em 2024, crescimento de 12%.
O estado agora ocupa a quarta colocação entre os maiores rendimentos do país.
Acima dele, apenas Distrito Federal, com R$ 5.147, São Paulo, com R$ 3.785, e Rio de Janeiro, com R$ 3.618. A média nacional é R$ 3.057.
O rendimento das famílias catarinenses é composto majoritariamente por trabalho, que representa 79,3% da renda total.
Outras fontes, como aposentadorias e pensões, somam 20,7%. Programas sociais contribuem com apenas 1%.
Governo destaca políticas públicas e baixa dependência do estado pelo Bolsa Família
O governador Jorginho Mello afirmou que os resultados refletem as ações do governo estadual. Ele destacou investimentos em infraestrutura, educação e estímulo ao empreendedorismo como pilares do crescimento econômico em Santa Catarina.
“Santa Catarina está fazendo o dever de casa, atraindo investimentos, apostando no empreendedorismo, investindo na infraestrutura, na educação e em tantas áreas. Isso tudo para estimular a nossa economia e garantir a geração de melhores oportunidades para as pessoas. Não é por acaso que temos o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país”, disse.
O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, reforçou que o foco está na geração de empregos. Segundo ele, essa é a política mais eficaz de inclusão social.
“Os programas sociais são importantes para garantir o sustento das famílias mais carentes. No entanto, a geração de emprego ainda é a melhor política para inclusão social. Por isso o Governo de Santa Catarina tem apostado no estímulo à economia e na formação profissionalizante. E tem dado resultado. Geramos mais de 60 mil empregos formais em 2025 e somente o Sine tem mais de 7 mil vagas em aberto”, afirmou.
Menor dependência e mais oportunidades
A baixa dependência dos programas sociais em Santa Catarina, São Paulo e Paraná não significa ausência de vulnerabilidade, mas indica que a maioria da população desses estados encontra alternativas sustentáveis para garantir sua renda.
Os dados do IBGE mostram que o crescimento econômico, aliado a políticas de geração de emprego e renda, pode reduzir a necessidade de assistência governamental.
Esses estados se consolidam como referências no combate à pobreza por meio do fortalecimento da economia local.
Ao mesmo tempo, os números destacam o desafio ainda existente em outras regiões do Brasil, onde o Bolsa Família representa parcela significativa da renda.
A diferença nos percentuais reforça a importância de políticas públicas regionais que ampliem as oportunidades e garantam mais autonomia financeira às famílias.
Caminhos diferentes, desafios semelhantes
Apesar das realidades distintas, todos os estados enfrentam o desafio de melhorar a qualidade de vida da população.
Santa Catarina, São Paulo e Paraná avançam com base em crescimento econômico e baixo índice de dependência.
Já outras regiões ainda precisam de políticas específicas para combater desigualdades e promover inclusão, sendo extremamente dependentes do Bolsa Família.
Esse contraste ajuda a entender o Brasil em sua diversidade e complexidade — onde o desenvolvimento a não somente por assistência, mas principalmente por oportunidades.
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