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Para os próximos 10 anos, o Governo Federal estima crescimento de quase 40% no parque gerador de energia. Eólica e solar também sobem, enquanto que produção de energia via hidrelétricas tende a cair

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 25/01/2022 às 14:32
energia - Governo - hidrelétrica
Fonte: reprodução google imagens / energia em conserva

O Governo afirma ainda que esse crescimento deve ser acompanhado do crescimento na produção de energia eólica e solar, e da diminuição da produção de energia via hidrelétricas

De acordo com o Governo Federal, a previsão é de que a capacidade instalada para gerar energia elétrica terá um crescimento de 37% até 2031, o que representa o alcance da marca de 275 gigawatts (GW). Juntamente a esse crescimento de capacidade, as fontes de energia eólica e solar também crescerão na matriz energética do Brasil, enquanto as hidrelétricas sofrerão redução a menos de 50%.

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Essas informações estão disponíveis na minuta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, a qual foi aberta à consulta pública pelo Governo Federal na última segunda-feira, 24 de janeiro. O documento foi redigido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e aborda a previsão de que o parque gerador nacional sairá dos atuais 200 GW para 275 GW no ano de 2031.

O que ganhará grande destaque nessa nova etapa é a geração distribuída de energia, a qual advém de pequenas usinas, na grande maioria solares, que são instaladas nos telhados de construções ou em terrenos, com o objetivo de gerar energia para consumo próprio. Essas usinas de energia devem alcançar a marca de 37 GW nos próximos 10 anos, um crescimento significativo se comparado aos atuais 8 GW e chegará a 14% da capacidade instalada total, de acordo com o PDE 2031.

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Em relação às usinas hidrelétricas, a previsão é de que a participação relativa na matriz de energia do país siga em queda. Espera-se que, em 2031, as usinas hidrelétricas representem 45% da capacidade instalada total do país, ante os 58% no ano de 2021 e os 83% no início do século XXI.

O Governo Federal espera também que as fontes térmicas, como as movidas a gás natural, carvão mineral, óleos combustível e diesel e gás industrial apresentem um crescimento de 12 GW, com o grupo de usinas somando 35 GW nos próximos 10 anos.

Crescimento na transmissão de energia

O PDE 2031 também apresentou previsões de crescimento para a transmissão de energia elétrica. Espera-se que a rede de linhas de transmissão tenha um crescimento de 19% durante os próximos 10 anos, ando a ter 209 mil quilômetros de extensão. Além disso, o crescimento de 28% na capacidade de transformação de subestações também é previsto no documento.

Investimentos no setor de energia

De acordo com cálculos do Governo, a expansão do oferecimento de energia elétrica deve tornar necessários aportes de R$ 528 bilhões no período. Desse total, a expectativa é de que a geração centralizada atraia R$ 292 bilhões, ao o que a geração distribuída irá demandar R$ 135 bilhões. Os outros R$ 101 bilhões serão designados ao setor de transmissão.

O Governo usa como base para o PDE 2031 um cenário cujo crescimento médio é de 3,4% ao ano da carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). Já para o PIB brasileiro, a expectativa de crescimento médio anual é de 2,9% na mesma conjuntura.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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