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Para renovar rodovias e gerar até 80 mil empregos, governo faz empréstimo de mais de 2 BILHÕES para pagar em 276 parcelas

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 07/10/2024 às 13:45

Obras de R$ 2,3 bilhões prometem 80 mil empregos e melhorias nas rodovias. Aceleração do PAC vai transformar a logística da região.

Com um empréstimo bilionário e um plano ambicioso, o governo promete transformar a logística de Mato Grosso do Sul e beneficiar milhares de trabalhadores.

O governo estadual acaba de dar um o audacioso para transformar a malha rodoviária de Mato Grosso do Sul.

Com um financiamento de R$ 2,3 bilhões, oficializado em parceria com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), as obras rodoviárias prometem impulsionar a economia da região, melhorar o transporte e gerar mais de 80 mil empregos até 2048 segundo o próprio governo.

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Esse gigantesco aporte faz parte do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e trará mudanças em 14 cidades do estado, garantindo não só o transporte de produtos e pessoas, mas também promovendo o desenvolvimento de áreas industriais essenciais. Porém, será que os prazos e promessas serão cumpridos à risca?

O financiamento que vai até 2048

O contrato de financiamento, divulgado nesta segunda-feira (07) no Diário Oficial, prevê que o Estado fará o pagamento em 276 parcelas, começando em outubro do ano que vem e terminando em setembro de 2048.

O empréstimo de R$ 2,3 bilhões conta com R$ 300 milhões de contrapartida do governo estadual e terá uma correção baseada no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), com juros pré-fixados em 6,28% e um spread do banco federal de 1,40% ao ano.

Além dos valores principais, o Estado pagará uma comissão de 0,5% ao BNDES, o que equivale a R$ 11,5 milhões já na primeira parcela.

Esse percentual será destinado antes do primeiro pagamento, como contrapartida à garantia fornecida pela União para o empréstimo.

Mas o que realmente vai mudar para a população dessas 14 cidades?

Impacto nas cidades e geração de empregos

Entre as cidades que mais se beneficiarão com essa obra estão Inocência e Três Lagoas, ambas com forte presença industrial, especialmente no setor de celulose.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, comentou recentemente em uma entrevista ao Podcast Na Íntegra, do Campo Grande News, que as melhorias rodoviárias são fundamentais para a logística da região.

Inocência, por exemplo, será o palco de uma nova fábrica da Arauco, multinacional chilena do setor de celulose, que já está em fase de terraplanagem.

Com isso, a previsão é que milhares de empregos diretos e indiretos sejam gerados, sobretudo nas áreas de construção, transporte e logística.

Segundo o governador Eduardo Riedel, as obras rodoviárias e industriais na região devem beneficiar diretamente cerca de 80 mil trabalhadores.

E como essas obras afetam o transporte de produtos?

Pavimentação e restauração de rodovias estratégicas

O projeto prevê a pavimentação de 569 quilômetros e a restauração de 249 quilômetros de rodovias, facilitando a conexão entre regiões produtoras e industriais.

Isso vai melhorar o escoamento de produtos como celulose e minério, já que o transporte ferroviário foi desativado em boa parte do estado.

O trecho da MS-377, a partir de Água Clara, será um dos principais beneficiados, ligando essa região à malha da Ferronorte, que deve ser utilizada pelo setor de mineração para o transporte de produtos destinados ao Porto de Santos, com destino à exportação.

Esse trajeto, atualmente sobrecarregado por caminhões, ará a ter uma infraestrutura muito mais adequada para a demanda crescente.

O longo caminho até 2048

Apesar das promessas, as obras devem se estender ao longo de 48 meses, com a liberação gradual dos valores.

A expectativa é que, até o término do contrato em 2048, a malha rodoviária esteja completamente revitalizada e pronta para ar o volume de produção da região.

No entanto, o sucesso desse empreendimento dependerá da gestão eficiente dos recursos e da execução das obras dentro dos prazos estabelecidos.

A promessa é grande, mas será que a população de Mato Grosso do Sul verá esses benefícios tão rapidamente quanto o anunciado?

Com mais de 80 mil empregos esperados, o empréstimo bilionário pode ser uma virada de chave para o estado. No entanto, ainda há dúvidas sobre a capacidade de execução e o impacto real das obras rodoviárias.

E você, acredita que essa obra de infraestrutura nas rodovias realmente vai transformar o Mato Grosso do Sul ou é mais uma promessa para ser cumprida a longo prazo? Deixe sua opinião nos comentários!

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Gutemberg
Gutemberg
09/10/2024 11:22

Enquanto existir cavalo são Jorge não anda a pé isso tudo não a de conversa fiada usando os trabalhadores para meter a mão no dinheiro que não tem pois gastou o que tinha e o que não tinha e agora fica inventando mentiras para continuar afundando o Brasil em dívidas bando de pilantras

Luiz Ricardo Brito de Carvalho
Luiz Ricardo Brito de Carvalho
09/10/2024 12:01

Isso é fazer filho na mulher dos outros, pois faz a divida e ou outros que paguem, mas fica com o crédito de ter feito a obra e os proximos governos já assumi endividado sem recursos, mas combado porque o antecesssor fez.

Julio assano
Julio assano
Em resposta a  Luiz Ricardo Brito de Carvalho
10/10/2024 16:01

Jeito **** de governar!!! E AINDA TOMA CALOTE DO GOVERNO DE MINAS GERAIS DE PERTO DE 200 BILHÕES E FAZ 6 ANOS QUE NÃO PAGAM 1 CENTAVO DESSA DUVIDA.

Petrônio Alves Correa Filho
Petrônio Alves Correa Filho
09/10/2024 12:05

Infelizmente a grande maioria dos nossos governantes não cumprem os prazos, além de haver desvios nos orçamentos.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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