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Petrobras ‘acaba’ com home office e funcionários protestam com memes e até música especial

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 21/02/2025 às 00:37
Disputa entre Petrobras e sindicatos sobre home office esquenta! Funcionários usam memes e músicas para pressionar a estatal.
Disputa entre Petrobras e sindicatos sobre home office esquenta! Funcionários usam memes e músicas para pressionar a estatal.

Petrobras reduz o home office e aumenta os dias presenciais, mas enfrenta forte resistência dos funcionários. Sindicatos aprovam estado de greve, enquanto memes e músicas debocham da decisão. A violência no Rio é usada como argumento.

A relação entre trabalho e produtividade se transformou radicalmente nos últimos anos.

O modelo híbrido, antes visto como uma concessão temporária, tornou-se um direito defendido com veemência por muitos trabalhadores.

Agora, uma disputa crescente entre Petrobras e sindicatos ganha força e pode definir o futuro do home office na estatal.

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Desde o início do ano, a Petrobras tenta aumentar a presença dos seus empregados nos escritórios. Atualmente, o regime é de dois dias presenciais por semana, mas a diretoria quer ampliar para três.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a mudança tem gerado grande resistência entre os trabalhadores, que apelam para o humor e a mobilização sindical para pressionar a gestão.

O embate entre Petrobras e empregados

A decisão da Petrobras de ampliar os dias de trabalho presencial foi anunciada no início de janeiro.

Segundo o jornal citado, a direção explica que a medida busca fortalecer a integração entre equipes e acelerar a entrega de projetos. Para a empresa, a interação física melhora a produtividade e a gestão interna.

Entretanto, os empregados istrativos discordam. Para eles, o teletrabalho não compromete o desempenho e garante mais qualidade de vida.

A segurança também é um argumento central: muitos trabalhadores usam a crescente violência no Rio de Janeiro como motivo para evitar a ida aos escritórios.

Estado de greve e protestos bem-humorados

Os sindicatos reagiram rapidamente à decisão.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou um estado de greve enquanto negocia com a empresa. Protestos e manifestações foram organizados em diversas unidades da estatal.

Paralelamente, os funcionários também recorreram à criatividade.

Memes e paródias musicais tomaram conta das redes sociais e grupos de WhatsApp, satirizando a decisão da gestão Magda Chambriard. Uma das músicas mais compartilhadas faz referência à insegurança da cidade:

“Saio de casa e já fico ligado, vou para um lado e para o outro assustado. No Rio de Janeiro, amigo, é assim, se não for assalto, é um trânsito sem fim.”

Outra paródia, direcionada à presidente da estatal, pede que o home office seja mantido:

“Magda, deixa eu trabalhar de casa, aqui tem ar condicionado e não tem ameaça. Café eu pago, não precisa gastar, e a produtividade só vai aumentar.”

Os memes também ironizam os desafios do dia a dia no Rio de Janeiro.

Em um deles, a famosa animação “As Meninas Superpoderosas” é usada para listar as dificuldades de ir ao escritório: “Incêndio de manhã, tiroteio de tarde, caos no transporte.”

A influência política na decisão

Entre as críticas dos empregados, uma especulação ganhou força: a de que a Petrobras estaria cedendo a pressão do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

O político tem defendido que empresas retomem atividades presenciais para revitalizar o centro da cidade.

Uma paródia em ritmo de trap ironiza essa situação:

“Um dia o prefeito disse: ‘o centro está mal, e para recuperar quero vocês [no] presencial’. O presidente de época disse vai te catar. Aqui a empresa está comigo e tu vai lá para o teu lar, replanejar o seu centro sem me dar trabalho.”

Embora não haja comprovação de influência direta de Paes, a suspeita tem fortalecido a mobilização dos empregados.

Meme compartilhado por trabalhadores da Petrobras nas redes sociais. (Imagem/ reprodução)

O que diz a Petrobras

A empresa justificou a decisão afirmando que acompanha as tendências do mercado e busca o melhor modelo para sua produtividade.

Em nota, a companhia declarou que:

“Os ajustes no regime híbrido visam aprimorar a integração das equipes e contribuir para a agilidade na entrega de resultados.”

A Petrobras também destacou que está contratando novos empregados, o que exige treinamento e acompanhamento presencial.

Segundo a direção, as negociações com os sindicatos continuam abertas, com o objetivo de encontrar um consenso.

O futuro do home office na estatal

A disputa entre Petrobras e empregados está longe do fim. A decisão final pode impactar não apenas os trabalhadores da estatal, mas também outras empresas que observam o desenrolar da situação.

Por enquanto, os protestos continuam, os memes se espalham e os trabalhadores seguem firmes na luta por manter o home office como uma realidade definitiva no ambiente corporativo.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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