Discussões internas sinalizam possível retorno ao controle estatal
Em uma movimentação que vem gerando expectativa entre os trabalhadores do setor petrolífero, a Petrobrás iniciou discussões internas sobre a possibilidade de reestatizar a refinaria Landulpho Alves (Rlam), localizada na Bahia. Este diálogo, ainda em estágios preliminares, reflete o engajamento da empresa em revisitar suas estratégias de negócios, especialmente no que tange ao controle de suas operações refinarias.
Diálogo aberto com representantes dos petroleiros
A iniciativa de revisão sobre o controle da Rlam, agora conhecida como Refinaria de Mataripe sob a istração do fundo árabe Mubadala, foi comunicada oficialmente à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e aos sindicatos afiliados. A Petrobrás, através de um documento, prometeu manter os representantes dos empregados informados e envolvidos nas discussões, respeitando os compromissos previamente estabelecidos sobre o retorno dos empregados que haviam sido transferidos após a privatização da refinaria.
Encontro estratégico para discussão de reestatização
A reunião que deflagrou o comunicado ocorreu com a participação de importantes figuras tanto da FUP quanto da Petrobrás, incluindo a coordenadora do Sindipetro-BA, Elizabete Sacramento, e o gerente executivo de Refino da Petrobrás, Marcos Jeber, entre outros. Esse encontro serviu como um fórum para delinear o atual estágio das negociações e os possíveis impactos de uma reestatização no cotidiano dos trabalhadores envolvidos, tanto os transferidos quanto os atuais empregados da Acelen.
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Os temas discutidos abordaram não apenas o processo de retorno dos petroleiros anteriormente deslocados, mas também a situação dos trabalhadores atualmente empregados pela Acelen, enfatizando a complexidade e a necessidade de uma abordagem cuidadosa em cada etapa do processo. A Petrobrás se comprometeu a manter um canal de comunicação aberto, garantindo transparência e participação ativa dos representantes dos trabalhadores nas decisões que afetam diretamente suas vidas profissionais.
Este movimento da Petrobrás e o diálogo em andamento com os petroleiros ressaltam a importância de considerar as implicações humanas e operacionais de decisões estratégicas de negócio. Enquanto a discussão sobre a reestatização da Rlam continua, o setor petrolífero nacional permanece atento aos desdobramentos dessa negociação, que pode marcar um importante capítulo na história da indústria de energia no Brasil.
Fonte:
Imprensa FUP . |