A construção da refinaria do Comperj foi interrompida em 2015, em meio aos desdobramentos de escândalos de corrupção
Foi aberto na última terça-feira (19/7) pela estatal brasileira Petrobras, uma consulta formal ao mercado, para avaliar o interesse de empresas em adquirir terrenos no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), de propriedade da petroleira em Itaboraí (RJ).
De uma área total terraplanada com cerca de 3 km², a estatal possui 2,1 km² disponíveis para potencial negociação e informa que a partir das manifestações de interesse, a companhia vai avaliar os modelos de maior potencial para a oferta dos terrenos disponíveis.
Petrobras está empenhada na região o Polo GasLub, no qual receberá o Projeto Integrado Rota 3. A construção envolve um gasoduto e infraestrutura de processamento com capacidade para 21 milhões de m³/dia de gás natural do pré-sal da Bacia de Santos.
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Além do Projeto Rota 3, Petrobras planeja construir uma termelétrica na região e a integração dos ativos do Polo GasLub à refinaria Reduc, em Duque de Caxias (RJ), para a produção de óleos lubrificantes básicos e combustíveis.
Lembrando o Comperj foi um dos maiores símbolos de desperdício de recursos e corrupção da história da estatal.
Relembrando a trágica história do Comperj
Comperj, que Inicialmente foi concebido como um complexo petroquímico, se tornou posteriormente num projeto de refino.
Inicialmente, o plano da Petrobras era construir dois trens de 165 mil barris/dia cada, mas o projeto foi abandonado.
Infelizmente a refinaria foi abandonada com mais de 80% das obras executadas e já tendo absorvido investimentos de mais de US$ 13 bilhões. Dinheiro irrecuperável.
A construção da refinaria do Comperj foi interrompida em 2015, em meio aos desdobramentos da Lava Jato. Depois do escândalo de corrupção e sem dinheiro em caixa a Petrobras decidiu que só retomaria as obras da refinaria se conseguisse uma sócia.
por-epbr
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