Redução histórica pode acontecer nos próximos dias, com impacto direto no bolso do consumidor e alívio nos postos de combustível
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, indicou em 26 de maio de 2025 que a estatal poderá reduzir os preços dos combustíveis, incluindo gasolina, diesel e querosene de aviação (QAV), caso a cotação do petróleo continue em queda e o real mantenha sua valorização. A declaração foi feita durante o evento Nova Indústria Brasil, realizado no BNDES, no Rio de Janeiro.
Monitoramento constante dos preços internacionais
A Petrobras realiza um acompanhamento quinzenal dos preços do petróleo e do câmbio para avaliar possíveis ajustes nos preços dos combustíveis. Segundo Magda Chambriard, tanto a gasolina quanto o diesel estão atualmente abaixo da paridade internacional. Ela afirmou: “Se o petróleo cair mais, vamos reduzir. E não é só gasolina e diesel, é também querosene de aviação, bunker, GLP” .
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Tendência de queda no querosene de aviação
O querosene de aviação (QAV), que tem reajustes mensais sempre no dia 1º, apresenta uma tendência de redução no próximo ajuste, conforme reconheceu Magda Chambriard. Ela destacou que, com a queda do Brent e a valorização do real, há espaço para uma nova redução .
Reduções anteriores e cenário atual
Desde dezembro de 2022, os preços nas refinarias estão cerca de 36% mais baixos no QAV, 26% menores no diesel e entre 11% e 12% abaixo na gasolina. Em maio de 2025, a Petrobras reduziu o preço do diesel em R$0,16 por litro, sendo a terceira queda do ano. Já a gasolina não teve movimentação desde julho do ano ado .
Impacto da valorização do real e queda do petróleo
A valorização do real frente ao dólar e a queda na cotação do petróleo Brent, que está girando em torno de US$65 após ter começado o ano acima de US$80, contribuem para o cenário favorável à redução dos preços dos combustíveis. A combinação desses fatores pressiona o preço do petróleo para baixo, o que pode abrir caminho para rees de redução ao consumidor final .
Compromisso com a estabilidade dos preços
A presidente da Petrobras destacou, portanto, que a política da empresa visa, antes de tudo, reduzir a volatilidade dos preços no mercado interno. Além disso, essa política mantém, de forma contínua, o acompanhamento quinzenal dos principais indicadores, o que contribui significativamente para decisões mais estáveis e previsíveis. Apesar de afirmar que a companhia está “confortável” com os preços atuais, ela destacou que o cenário segue em constante avaliação . Com a queda contínua do preço do petróleo e, além disso, com a valorização do real, há expectativa de novas reduções no valor dos combustíveis. Por essa razão, os consumidores brasileiros, portanto, devem se preparar para possíveis quedas nos preços ao longo dos próximos meses.