Campos de Peroá e Cangoá são os alvos da vez do plano de desinvestimentos da Petrobras, que venderá também sua participação na nova descoberta de Malombe.
A Petrobras publicou, ontem, sexta-feira (05/07), os detalhes da venda de 100% dos campos de Peroá e Cangoá e de sua participação de 88,9% no novo campo de Malombe (BM-ES-21), na bacia do Espírito Santo.
Não serão apenas os campos que serão vendidos pela Petrobras, estão sendo ofertados também as instalações de produção e de escoamento e o gasoduto terrestre que interliga a plataforma PPER-1 a unidade de tratamento de gás de Cacimbas (UTGC).
Atualmente, os campos de Peroá e Cangoá, em águas rasas do Espírito Santo, produzem aproximadamente 900 mil m³/dia de gás não-associado, mas o sistema tem capacidade para produzir 8 milhões de m³/dia.
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Já na nova descoberta de Malombe, a Petrobras tem a estimativa de produção de 2,5 milhões de m³/dia de gás e detém 88,9% do ativo em sociedade com a Repsol, detentora dos 11,1% restantes e que aguarda decisão da ANP para deixar a parceria.
Desinvestimento
Em nota, a Petrobras declarou que “essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os nossos acionistas”.
O campo marítimo de Cangoá, foi o primeiro do mar capixaba com reserva comercial e foi descoberto em 1988. Já o campo de Peroá foi descoberto em 1997 e foi considerado de grande importância por possuir a maior reserva de gás natural do Estado.
Veja também ! A aprovação, ontem (04/07), pela ANP, da inclusão de um novo poço no plano de avaliação de descoberta (PAD) de Moita Bonita e da mudança do prazo para 1º de dezembro deste ano, confirma o pensamento da estatal de antecipar ao máximo a produção da bacia de Sergipe depois que a Petrobras anunciou, recentemente sua maior descoberta de gás, desde que foi anunciado as ricas reservas do Pré-sal, em 2006.