Desde 2017, as petroleiras pagaram R$ 42 bilhões por áreas de exploração na camada pré-sal brasileira
Apesar da região do pré-sal ser uma das mais cobiçadas pelas petroleiras multinacionais, as primeiras perfurações apresentaram resultados frustrantes. Segundo relatório da consultoria internacional Wood Mackenzie, somente Petrobras e Shell encontraram indícios de óleo e gás até o momento, mas em poços sem viabilidade econômica, informação que as duas empresas não confirmam. Omatic Engenharia com vagas de emprego para engenheiro e projetistas
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Os resultados, porém, não desanimam as companhias. A expectativa é que acelerem os investimentos em exploração a partir deste ano. A Petrobras deve manter o protagonismo da exploração, mas a competição deve aumentar nos próximos anos porque grandes petrolíferas internacionais fizeram dezenas de aquisições nos leilões promovidos da Agência Nacional do Petróleo.
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A estatal planeja fazer oito perfurações no pré-sal em 2020. No ano ado, fez isso em apenas quatro áreas. Shell e Equinor, que começaram a atuar no pré-sal há dois anos, também preparam novas perfurações.
A prioridade das duas multinacionais continua sendo o Norte de Carcará e o Sul de Gato do Mato, extensões de descobertas já conhecidas, arrematadas na 2ª Rodada de partilha, em 2017. As companhias também vão partir para áreas inexploradas. A anglo-holandesa, por exemplo, tem planos para perfurar no campo de Saturno, adquirido em 2018, durante a 5ª Rodada de partilha.
A britânica BP deve iniciar a primeira campanha exploradora no pré-sal em Pau Brasil, na Bacia de Santos, entre 2021 e 2022. A americana Exxon Mobil, principal protagonista dos leilões ao lado da Petrobras, informou no ano ado que faria ao menos cinco perfurações no Brasil entre 2019 e 2020, incluindo suas participações minoritárias em Uirapuru e Norte de Carcará.
Uirapuru é o principal foco de atenção do mercado neste momento, de acordo com Marcelo de Assis, chefe de pesquisa da área de exploração e produção de petróleo da Wood Mackenzie na América Latina. “O resultado dos próximos poços vai ditar um pouco o interesse das empresas nos leilões que virão”, observa Assis. A consultoria estima investimentos de até US$ 30 bilhões (cerca de R$ 125 bilhões) em exploração no Brasil neste ano.
Fonte: Valor
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