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José Firmo destaca impacto positivo da extração de petróleo em campos maduros na economia regional e defende o gás natural como pilar da transição energética
A força da produção de petróleo em áreas onshore está mudando a realidade de cidades do interior nordestino. Segundo José Firmo, CEO da PetroReconcavo, a atividade impulsiona emprego, renda e investimentos em infraestrutura, com destaque para o crescimento do setor de gás natural, que já representa 43% da produção da companhia.
A força do petróleo onshore no Nordeste
A retomada da exploração de petróleo em campos maduros está mudando a dinâmica econômica de cidades do interior do Nordeste. Segundo entrevista concedida por José Firmo, CEO da PetroReconcavo, ao portal Eixos, o modelo de operação onshore tem potencial para transformar a realidade de regiões historicamente afastadas dos grandes polos industriais. A empresa, que atua fortemente na Bahia e no Rio Grande do Norte, já impacta diretamente mais de 15 mil pessoas, sendo que 93% dos trabalhadores são da própria região.
Esse cenário reafirma o papel estratégico da produção de petróleo onshore para descentralizar o desenvolvimento econômico. Firmo pontua que não se trata apenas da geração de empregos diretos, mas também de um efeito multiplicador na economia local, do comércio à prestação de serviços, o petróleo se torna motor de dinamismo regional. A valorização dos campos maduros se mostra, portanto, como uma oportunidade concreta de fortalecer o interior do Brasil com base em recursos já existentes.
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Gás natural ganha protagonismo na transição energética
Um dado importante levantado por Firmo na entrevista é que 43% da produção da PetroReconcavo já é composta por gás natural, insumo que ele considera essencial para uma matriz energética mais equilibrada e limpa. Como exemplo, o executivo citou um novo projeto de processamento em Miranga (BA), que contará com investimento de US$ 60 milhões ao longo dos próximos três anos. O CEO defende o gás como “ponte necessária” rumo à transição energética, especialmente em um país onde o custo de renováveis e infraestrutura ainda é desafiador em regiões remotas.
Essa visão também é apoiada por especialistas do setor, como aponta a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), que reforça a necessidade de aproveitar os recursos fósseis disponíveis com responsabilidade ambiental, ao mesmo tempo em que se investe em alternativas sustentáveis. O gás, menos poluente do que o óleo bruto, permite essa transição gradual sem causar rupturas na segurança energética do país.
Petróleo como vetor de desenvolvimento social e ambiental
Outro ponto ressaltado por Firmo é o compromisso com licenciamento ambiental robusto e o diálogo permanente com os órgãos reguladores. Ele afirma que a PetroReconcavo adota práticas operacionais sustentáveis, com foco na redução de impacto ambiental e no fortalecimento das relações comunitárias. A vivência do CEO em cidades como Catu (BA) e Mossoró (RN) reforça a convicção de que o desenvolvimento movido a petróleo pode, e deve, vir acompanhado de responsabilidade social e transparência.
O conteúdo da entrevista integra o projeto “Energia que Transforma”, realizado pelo portal Eixos em parceria com a ABPIP. A iniciativa tem como objetivo evidenciar como a atuação das empresas independentes está contribuindo para o progresso de cidades fora dos grandes centros, onde o petróleo e o gás natural se tornam instrumentos de transformação econômica e social de longo prazo.
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