A Agência Espacial Norte-Americana revela plano de “aposentar” a Estação Espacial Internacional em um cemitério espacial
Após mais de duas décadas servindo como um marco da cooperação internacional e avanço científico, a Estação Espacial Internacional (ISS) caminha para o fim de sua vida útil.
Segundo a NASA, a agência planeja “aposentar” a ISS até 2031, enviando-a para um mergulho controlado no Oceano Pacífico. Mas por que essa decisão drástica foi tomada? A resposta envolve segurança, tecnologia e uma visão clara do futuro das missões espaciais.
A ISS orbita a Terra a uma média de 253 milhas de altitude e tem servido como casa e laboratório para astronautas de diversas nações. Entretanto, a estação não foi projetada para durar eternamente. Com o avanço da idade, a NASA divulgou que esta década marcará o fim da vida operacional da ISS.
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O destino final: Ponto Nemo
A estação, que pesa mais de 925.000 libras, não é um objeto fácil de ser desativado. O plano é reduzir gradualmente sua órbita até que entre na atmosfera terrestre.
Ao descer, a ISS começará a se despedaçar, com fragmentos remanescentes direcionados para um local específico no oceano conhecido como Ponto Nemo. Este é frequentemente chamado de “cemitério de naves espaciais“, um local remoto no Oceano Pacífico Sul, longe de qualquer massa de terra.
O motivo para essa ação controlada? Segurança. Manter a ISS em órbita após o fim de sua vida útil poderia representar um risco para outros satélites e missões espaciais futuras.
O lixo espacial é uma preocupação crescente, e a ISS, se não for controlada, poderia contribuir para este problema. Para evitar riscos, a NASA está desenvolvendo um novo “rebocador espacial” com um orçamento de 180 milhões de dólares.
Essa nave especial guiará a ISS para seu descanso final, eliminando a necessidade de depender dos veículos de carga Progress da Rússia.
Abertura para novas fronteiras
O fim da era ISS está alinhado com a visão futura da NASA, que pretende transitar para destinos comercialmente istrados em órbita terrestre baixa até o final desta década.
Essa mudança abrirá caminho para habitats espaciais mais avançados, que poderão abrigar uma gama mais ampla de experimentos científicos.
Ao nos prepararmos para dizer adeus à ISS nos próximos anos, é crucial lembrar das contribuições inestimáveis que ela trouxe para a pesquisa espacial e a unidade que simbolizou entre as nações.
A NASA já está de olho no futuro, buscando minimizar riscos e abrir portas para novas descobertas no imenso universo do espaço.