Em 2024, sistemas fotovoltaicos ficaram mais íveis e melhoraram o retorno sobre investimento.
A energia solar continua se consolidando como uma das opções mais vantajosas para consumidores brasileiros.
Segundo o site Portal Solar, o preço da energia solar para o consumidor final caiu 9% em 2024.
Além disso, o retorno sobre o investimento em sistemas fotovoltaicos residenciais apresentou uma melhora de 10,6% no último ano.
-
Abihv firma acordo para explorar oportunidades de hidrogênio brasileiro na Bélgica
-
CDH debaterá uso hidrelétrico do rio Irani em terra indígena catarinense
-
Interesse dos EUA na energia de Itaipu pode complicar acordo do Brasil com Paraguai
-
O paradoxo da energia solar: Barata demais para o bem da rede elétrica?
Esses dados demonstram o amadurecimento do setor e o impacto direto da redução nos custos de instalação e aquisição dos equipamentos.
Queda de preços impulsiona geração distribuída
A queda nos preços beneficia diretamente a modalidade de geração distribuída, que permite que consumidores produzam sua própria energia.
Com essa redução, os sistemas solares se tornaram ainda mais competitivos em relação às tarifas das concessionárias.
Portanto, famílias e empresas aram a considerar com mais frequência a instalação de painéis solares como alternativa viável.
Segundo especialistas do setor, o avanço na tecnologia e o aumento da oferta de componentes no mercado explicam boa parte dessa queda.
Ao mesmo tempo, políticas de incentivo e linhas de financiamento íveis também contribuíram para essa expansão.
Melhora no retorno sobre investimento atrai novos consumidores
Com a melhora de 10,6% no retorno sobre investimento (ROI), mais consumidores enxergam na energia solar uma forma de economia e valorização do imóvel.
Esse indicador representa o tempo que o sistema leva para se pagar. Ou seja, quanto menor o prazo, maior a atratividade da tecnologia.
Segundo analistas, os sistemas residenciais já conseguem se pagar em menos de cinco anos em várias regiões do país.
Além disso, o aumento do custo da energia elétrica convencional torna a solar ainda mais competitiva.
Com isso, o setor espera manter o ritmo de crescimento para 2025 e alcançar novos públicos consumidores, inclusive de baixa renda.
Expansão do setor reflete tendência global
Os dados divulgados pelo Portal Solar refletem uma tendência que também se confirma em escala internacional.
Em 2024, o mundo adicionou 550 GW de capacidade solar, segundo relatório da Agência Internacional de Energia.
Nesse contexto, o Brasil teve papel de destaque e ultraou a marca de 5 milhões de consumidores com energia solar, conforme noticiado em março.
Assim, o país segue como um dos líderes no segmento de geração distribuída, com mais de 3 milhões de sistemas instalados até o momento.
Com projeções de crescimento para os próximos anos, a expectativa é de que o mercado siga impulsionando inovação, emprego e sustentabilidade.