Atenção, motoristas de São Paulo! O governo paulista quer arrecadar R$ 200 milhões por ano com pedágios em rodovias. A cobrança será sem barreiras, com pagamento automático, em uma das estradas mais movimentadas do estado. Prepare-se para pagar e aguarde os impactos dessa grande mudança a partir de 2027. Não perca!
Em um movimento que promete impactar diretamente os motoristas, o governo de São Paulo projeta uma arrecadação de pelo menos R$ 200 milhões anuais com a implementação de pedágios na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304).
O montante será gerado por meio da cobrança de tarifas em três pontos específicos da estrada, uma das mais importantes do Estado.
A expectativa é de que os valores arrecadados com o pedágio possam impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária local, além de garantir a manutenção e melhorias nas condições de tráfego da via.
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Como será a cobrança e qual o formato?
Os motoristas terão uma nova experiência no sistema de cobrança de pedágios, que será feito através de um modelo conhecido como “free flow”.
Esse formato, que não exige a parada dos veículos, utiliza tecnologia para registrar o pagamento sem a necessidade de barreiras físicas ou cabines de pedágio.
Em vez disso, o pagamento será realizado por meio de tags, sistemas de identificação de veículos que se conectam automaticamente com a conta do motorista.
Esse modelo é visto como uma maneira mais moderna e eficiente de cobrar o pedágio, promovendo uma fluidade no trânsito e redução de congestionamentos em horários de pico.
A previsão é que a cobrança por free flow comece a ser implementada na rodovia a partir de maio de 2027.
Valores do pedágio: quanto o motorista vai pagar?
De acordo com o plano, o Estado de São Paulo implantará os pedágios em três pontos estratégicos da Rodovia Luiz de Queiroz.
Os motoristas de carros de eio simples deverão pagar:
- R$ 3,48 em Americana (km 122);
- R$ 1,83 em Santa Bárbara d’Oeste (km 144);
- R$ 2,78 em Piracicaba (km 154).
Esses valores são calculados para veículos de eio e variam conforme o tipo de veículo, com reajustes previstos para ocorrer anualmente.
A arrecadação no primeiro ano deve alcançar R$ 205 milhões, com uma redução para cerca de R$ 200 milhões no segundo ano de operação.
A projeção é de que a receita aumente gradualmente nos anos seguintes.
Rota Mogiana: pedágios também na Estrada Velha de Tupi
A Rodovia Margarida da Graça Martins (SP-135), também conhecida como Estrada Velha de Tupi, faz parte do lote da Rota Mogiana e terá dois pontos de cobrança de pedágio.
Embora as projeções de arrecadação para essa rodovia sejam mais modestas, com cerca de R$ 9 milhões no primeiro ano, a medida reflete a importância dessa via para a região.
Na Estrada Velha de Tupi, os motoristas pagarão R$ 1,26 no quilômetro 2, em Santa Bárbara d’Oeste, e R$ 2,06 no quilômetro 16, em Piracicaba.
Esses valores também serão ajustados anualmente.
O que muda para os motoristas?
Além da tecnologia inovadora para a cobrança de pedágio, o sistema free flow oferece benefícios como o Desconto do Usuário Frequente (DUF).
Usuários que arem de 11 a 20 vezes por mês no mesmo pórtico terão 10% de desconto, enquanto aqueles que arem entre 21 e 30 vezes por mês poderão obter 20% de desconto.
Esse benefício só será válido para veículos de eio com TAG cadastrada.
Para motoristas que ainda não possuam a TAG, o sistema realizará a leitura da placa do veículo e o valor será enviado ao proprietário, que terá até 48 horas para efetuar o pagamento através de uma plataforma disponibilizada pela concessionária.
Além disso, um desconto de 5% será concedido para aqueles que utilizarem tags como o Sem Parar.
Expectativas para os próximos anos
A implementação do pedágio nas rodovias da Rota Mogiana está prevista para gerar uma revolução no tráfego da região.
A expectativa do governo é que o modelo traga uma redução significativa nos congestionamentos e um aumento na qualidade das estradas.
Em relação à SP-304, a rodovia é considerada a mais estratégica, já que ela conecta cidades importantes e é de grande circulação, tanto para transporte de cargas quanto de ageiros.
O valor arrecadado será utilizado para recuperação do pavimento e manutenção das vias, com investimentos de R$ 189 mil para a SP-304 e R$ 1,2 milhão para a SP-137, como parte das melhorias iniciais.
O processo de concessão da Rota Mogiana também prevê um cronograma de atividades, com lançamento do edital marcado para junho de 2025 e o leilão em setembro.
A empresa vencedora do certame á o contrato em abril de 2026 e terá 30 anos de concessão para istrar a cobrança e a manutenção das rodovias.
O impacto econômico
Essa medida pode parecer um peso no bolso dos motoristas, mas é importante considerar que, além de contribuir com a manutenção e melhoria das estradas, os recursos arrecadados também podem ajudar a reduzir outros custos indiretos para os motoristas, como acidentes e danos ao veículo devido às péssimas condições das rodovias.
De acordo com especialistas em mobilidade urbana, o uso do sistema free flow tende a otimizar o tempo de viagem e reduzir o impacto ambiental, já que o tráfego contínuo evita o congestionamento e a emissão de gases poluentes, típicos das paradas e arranques constantes nas cabines de pedágio.
Investimentos e futuro da infraestrutura paulista
O governo paulista está priorizando investimentos em infraestrutura para garantir a fluidez do transporte e a segurança nas rodovias.
Além dos pedágios, a proposta inclui um forte plano de recuperação das estradas, que já está em andamento, com a previsão de mais investimentos e melhorias estruturais nos próximos anos.
A pergunta que fica: e você, o que acha dos pedágios na Rodovia Luiz de Queiroz? Acha que os benefícios valem o custo?