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Prestadora de serviços KPMG aponta desafios no custo de produção para o Brasil se tornar competitivo no setor de hidrogênio

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/07/2022 às 03:37
A prestadora de serviços KPMG aponta que o principal desafio para o Brasil se tornar um país competitivo no setor de hidrogênio atualmente é o alto custo de produção, mas destaca grande potencial de aproveitamento do recurso no território nacional.
Foto: KPMG Internacional

A prestadora de serviços KPMG aponta que o principal desafio para o Brasil se tornar um país competitivo no setor de hidrogênio atualmente é o alto custo de produção, mas destaca grande potencial de aproveitamento do recurso no território nacional.

Em um cenário de forte expansão dos investimentos no ramo de hidrogênio nesta quinta-feira, (28/04), a companhia de prestação de serviços KPMG destaca o forte potencial de aproveitamento do recurso no Brasil e aponta os principais desafios no setor para que o país se torne mais competitivo. Entre eles, está o alto custo de produção de hidrogênio e a necessidade de mais investimentos em infraestrutura, visando colocar o segmento no topo da produção energética atual, como ocorre com a energia solar e a eólica.

Brasil possui forte potencial para se tornar grande competidor na produção no setor de hidrogênio, com foco nos estados da região Nordeste, aponta KPMG

O setor de hidrogênio no Brasil vem se tornando um dos mais atraentes atualmente devido ao potencial de produção do recurso no país e já nesta semana será lançada a pedra fundamental de um empreendimento de hidrogênio verde no estado da Bahia. Dessa forma, o debate acerca das necessidades do setor e de como o país pode se tornar um grande competidor na produção do recurso vem se tornando cada vez maior.

Assim, a prestadora de serviços KPMG comentou sobre o setor no território nacional e destacou que o Brasil é um país de grande potencial produtivo e pode começar a aproveitar essa capacidade de geração do hidrogênio.

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Essa é uma fonte de energia totalmente limpa e, em um cenário de forte discussão acerca dos impactos ambientais e uma dinamização da indústria para adotar as renováveis, a empresa acredita ser o momento para atrair investimentos e superar os desafios do setor no país.

Além disso, há um forte potencial para a exportação de energia limpa com o uso do hidrogênio e o sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul, Manuel Fernandes, destacou: “Acho que existe uma grande oportunidade para o Brasil e a região da América Latina, como um todo, que podem ter um papel importante no mapa de energia elétrica, produzindo e, até mesmo, exportando energia limpa. Se fizermos as coisas certas, o Brasil pode tornar-se um exportador de energia limpa. Precisamos dar um o à frente, ter uma política de industrialização e até exportar mesmo energia limpa”.

Alto custo de produção ainda é o maior desafio do setor de hidrogênio no país e o Brasil precisa superar esse problema

A KPMG ainda comentou sobre os principais desafios do Brasil atualmente na corrida pela competitividade no setor de hidrogênio e destacou que o maior problema é a questão do alto custo de produção, haja visto que são necessários fortes investimentos para empreendimentos desse tipo.

Assim, Manuel Fernandes afirmou que o Brasil ainda não possui uma infraestrutura adequada para reduzir o custo de produção ao nível de um país competidor no cenário internacional.

O executivo destacou ainda que é necessário que haja um investimento tecnológico e estrutural para que o país consiga receber esses empreendimentos. No entanto, ele afirmou que já consegue ver uma movimentação no Governo Federal para reduzir esse custo e dinamizar esse setor, principalmente após o lançamento do Plano Decenal de Energia 2031, que também contribuirá para a atração de empreendimentos nesse ramo.

Por fim, o representante da KPMG afirmou que o maior foco do setor de hidrogênio ainda é a descarbonização e que, para atingir o plano de 2050 na redução da emissão desse gás, não basta apenas aguardar os investidores virem até o país, o Governo Federal precisa correr atrás desse cenário.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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