Primeiro cinema movido a energia solar do Brasil realiza novas sessões de graça em município de SP

O Cinesolar chegou em SP. O cinema movido a energia solar esteve presente em Monte Alegre do Sul ofertando filmes gratuitos como “Mogli, o Menino Lobo” e “O Lobisomem de Pedra de Fogo”

O Cinesolar, projeto que exibe filmes com o uso de energia solar, disponibilizou sessões gratuitas em Monte Alegre do Sul (SP) no último sábado (5). As exibições ocorreram na Praça Bom Jesus, a partir das 19h. O primeiro longa exibido pelo cinema movido a energia solar foi “O Lobisomem de Pedra de Fogo” que, inclusive, foi produzido no próprio município de SP. O público também pôde assistir ao filme “Mogli, o Menino Lobo”, com entrada totalmente gratuita. Além de oferecer filmes utilizando energia solar, o projeto leva o cinema para comunidades mais afastadas e com um o menor à cultura.

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Além de SP, cinema movido a energia solar chegou à Paraíba

Devido às restrições impostas pela pandemia, as sessões em SP seguiram dentro de todas as prescrições sanitárias contra a Covid-19, ofertando álcool em gel para higienização das mãos, obrigatoriedade do uso de máscaras durante toda a exibição de filmes e distanciamento entre as cadeiras.

Ao total, o sistema do cinema movido a energia solar conta com 6 painéis fotovoltaicos da Canadian Solar, de 230 W, além de 1 inversor de 12 V da Xantrex e 2 controladores de carga.

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O equipamento também conta com 6 baterias de 240 Ah, capazes de armazenar até 20 kWh, isto é, oferta uma autonomia de 20 horas para o cinema movido a energia solar, que tem potência média de 1kW. Além de SP, no último mês o projeto também chegou à Paraíba, com atividades realizadas em Campina Grande e João Pessoa. O projeto exibiu filmes como “Rio”, “Mogli, o Menino Lobo”, e curtas-metragens brasileiros.

Saiba como funciona o cinema movido a energia solar

O cinema movido a energia solar possui duas vans equipadas com painéis solares e um sistema conversor de energia. Dentro dos veículos, também são levados materiais essenciais como as cadeiras para o público, sistema de som, projetor, entre outros.

Após a retirada desses equipamentos, o local se torna uma sala de aula com uma exposição permanente de tecnologia e ciências. Em homenagem aos povos indígenas do país, a primeira unidade do Cinesolar recebeu o nome de Tupí, e a segunda unidade recebeu o nome de Mahura, que conta com histórias dos anteados vindos da África. Ao total, a iniciativa já chegou a quase 200 mil pessoas.

Sobre o CineSolar

Como citado anteriormente, o foco do cinema movido a energia solar é levar a cultura para comunidades mais afastadas e que vivenciam dificuldades de os a equipamentos culturais. Além disso, o projeto também apresentou o Oficinema Solar, uma oficina de vídeo com foco em jovens e crianças sobre sustentabilidade, onde um filme foi produzido e exibido durante a sessão de cinema.

Ao total, o cinema movido a energia solar já realizou mais de mil sessões espalhadas em mais de 440 cidades do país, nas mais diversas regiões, entre curtas-metragens, com foco socioambiental, e também longas-metragens. Ao total, foram ministradas mais de 300 oficinas, ofertando técnicas básicas e os elementos que compõem a linguagem cinematográfica.