Em uma declaração impactante, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, afirmou que tecnologia deve eliminar a necessidade de motoristas humanos. Essa previsão coloca em risco milhões de empregos no setor de transporte por aplicativo.
Em um mundo cada vez mais moldado pela inovação tecnológica, profissões tradicionais enfrentam desafios inéditos.
A crescente automação e o desenvolvimento de sistemas inteligentes têm transformado diversos setores, e o transporte urbano não é exceção.
Nos últimos anos, a figura do motorista de aplicativo tornou-se onipresente nas cidades brasileiras, oferecendo comodidade e flexibilidade aos usuários.
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No entanto, declarações recentes de líderes da indústria sugerem que essa realidade pode estar prestes a mudar de forma drástica.
CEO da Uber prevê domínio dos veículos autônomos em duas décadas
Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, compartilhou uma visão que pode redefinir o futuro do transporte urbano.
Em entrevista ao Wall Street Journal, ele afirmou que, embora a empresa esteja avançando na eletrificação de sua frota, a plena adoção de veículos autônomos ocorrerá em um horizonte de 15 a 20 anos.
Khosrowshahi destacou que, apesar dos progressos, desafios significativos persistem, incluindo altos custos dos veículos elétricos e a necessidade de infraestrutura adequada de carregamento.
Além disso, a integração segura e eficiente de carros autônomos no tráfego urbano requer tempo e investimentos substanciais.
Transição gradual: convivência entre motoristas humanos e veículos autônomos
Durante esse período de transição, Khosrowshahi prevê uma coexistência entre motoristas humanos e veículos autônomos na plataforma da Uber.
Ele enfatiza que, apesar do entusiasmo em torno da tecnologia autônoma, a substituição completa dos motoristas não ocorrerá imediatamente.
“Nos próximos 10 a 20 anos, teremos redes híbridas de motoristas humanos e veículos autônomos”, afirmou o executivo.
Essa abordagem híbrida visa garantir que a transição seja segura e que os motoristas atuais tenham tempo para se adaptar às mudanças iminentes.
Impacto no mercado de trabalho: profissões em risco de extinção
A potencial substituição de motoristas humanos por veículos autônomos não é um caso isolado. Estudos indicam que diversas profissões estão sob ameaça devido ao avanço tecnológico.
Pesquisadores da Universidade de Oxford analisaram centenas de ocupações e concluíram que atividades que não exigem habilidades criativas ou sociais sofisticadas são as mais suscetíveis à automação.
No Brasil, estima-se que mais da metade das ocupações atuais possa desaparecer nas próximas duas décadas, afetando significativamente o mercado de trabalho e exigindo uma requalificação em massa da força laboral.
Desafios para a implementação dos veículos autônomos
Apesar das previsões, a implementação de veículos autônomos em larga escala enfrenta obstáculos consideráveis.
Khosrowshahi reconhece que tornar os táxis autônomos uma realidade dominante levará “muito, muito mais tempo” do que o inicialmente previsto.
Entre os desafios estão questões de segurança, logística relacionada à manutenção dos veículos e inconsistências regulatórias entre diferentes jurisdições.
Além disso, o alto custo dos veículos autônomos e a necessidade de garantir uma utilização eficiente representam barreiras adicionais para sua adoção massiva.
A resposta da Uber às necessidades dos motoristas
Consciente das implicações sociais e econômicas dessa transição, a Uber tem buscado focar nas necessidades dos motoristas, especialmente após a pandemia de COVID-19.
Khosrowshahi destacou que, antes da crise sanitária, a empresa talvez não desse a devida atenção aos seus colaboradores.
No entanto, a pandemia serviu como um ponto de inflexão, levando a Uber a intensificar seus esforços para apoiar e valorizar seus motoristas, reconhecendo sua importância crucial para o funcionamento da plataforma.
O futuro do trabalho em um mundo automatizado
A ascensão dos veículos autônomos e outras tecnologias emergentes levanta questões profundas sobre o futuro do trabalho.
Profissões que dependem de tarefas repetitivas ou que podem ser facilmente codificadas estão particularmente vulneráveis.
No entanto, atividades que exigem criatividade, empatia e habilidades sociais complexas tendem a permanecer menos suscetíveis à automação.
Essa realidade destaca a importância de investimentos em educação e requalificação profissional, preparando os trabalhadores para funções que valorizem competências exclusivamente humanas.
Para especialistas, a perspectiva de veículos autônomos substituindo motoristas de aplicativo ilustra uma tendência mais ampla de transformação no mercado de trabalho impulsionada pela tecnologia.
Enquanto a inovação promete eficiência e novas oportunidades, também apresenta desafios significativos para trabalhadores em setores tradicionais.
A sociedade, empresas e governos precisam colaborar para garantir que a transição para essa nova era seja inclusiva, oferecendo e e recursos para que os profissionais se adaptem e prosperem em um ambiente em constante evolução.
Eu gostei. É estressante lidar com os motoristas
Deixa os carros autônomos serem depenados aqui no Brasil nos primeiros meses e ele muda de idéia.
Vai ser o máximo assitir os carros sem motoristas serem vandalizados e saqueados. Será que o software depois do ageiro descer do carro vai limpar os tapetes de sujeira, cagada e **** deixados pelo ageiro? A Uber vai sentir o gosto do gasto em manutenções. Vai ser cômico as notícias envolvendo esses carros.