Um olhar detalhado sobre o novo empreendimento do México e seu impacto potencial no comércio internacional no canal do Panamá
Por mais de um século, o Canal do Panamá tem sido uma peça fundamental no comércio global, facilitando a movimentação de produtos entre os oceanos Atlântico e Pacífico. No entanto, o México está se movimentando para lançar um novo empreendimento, o Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec, que poderia desafiar essa supremacia. Com mais de 1000 km de extensão, este mega projeto já está em construção e avançando rapidamente. Mas o que exatamente envolve esse projeto e ele tem o potencial de rivalizar com o Canal do Panamá?
A construção do Canal do Panamá foi um empreendimento monumental, iniciado pelos Estados Unidos em 1902 e concluído em 1914 e desde então, o canal se tornou uma rota vital para o comércio mundial, com mais de 10.000 navios o utilizando anualmente. No entanto, em 2024, ele pode enfrentar uma nova concorrência do Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec. Esse projeto não é uma novidade, tendo sido idealizado por Porfírio Díaz, presidente do México, no final do século XIX.
A revitalização da linha que pode vir a se tornar uma concorrência de peso para o Canal do Panamá
O atual presidente do México, López Obrador, em 2018, lançou um plano para revitalizar essa antiga ferrovia, transformando-a no Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec. Com três linhas ferroviárias principais já concluídas ou em fase final de construção, este projeto visa estabelecer uma nova rota de transporte entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
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A primeira linha, a Linha Z, foi concluída em agosto de 2023, demonstrando ser uma opção mais rápida que atravessar o Canal do Panamá. Com a conclusão das outras duas linhas até o final de 2024, o corredor estará pronto para operar, oferecendo uma nova opção de transporte para as empresas marítimas.
E como fica o Canal do Panamá com essa construção do México?
O Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec não busca substituir o Canal do Panamá, mas sim complementá-lo. Com o aumento da demanda por transporte marítimo e os desafios enfrentados pelo Canal do Panamá, como a escassez de água em 2023, o corredor do México pode oferecer uma rota adicional, desafogando o canal em períodos de alta demanda.
No entanto, o projeto mexicano enfrenta seus próprios desafios, como resistência e protestos de comunidades indígenas preocupadas com o impacto ambiental. Além disso, a concorrência futura de outros projetos, como o canal na Nicarágua e a agem Noroeste, pode afetar sua relevância a longo prazo.
O Corredor Interoceânico do Istmo de Tehuantepec representa um novo capítulo no comércio internacional, oferecendo uma alternativa ao Canal do Panamá e conectando ainda mais o mundo. O futuro do comércio entre os oceanos Atlântico e Pacífico está à beira de mudanças significativas, e o México está na vanguarda dessas transformações.
Tudo bem, é digno de aplausos! Mas, eu parei pra pensar… e pensei: o Mexico, um país que vez por outra se rende aos grupos armados do tráfico de drogas, carteis de empresários corruptos, deve correr sério risco de voltar ao antigo velho oeste americano, quando bandos armados tomam de assalto os trens com mercadorias e dinheiro. Espero que eu esteja errado, que a America não tem mais isto…
Só pra contribuir: o México é um dos países que compõe a América do Norte.
…mas faz parte da América Latina.
Porque não uma parceria, assim que as águas voltarem o canal ficará mais barato.
Desculpa…. mas seu artigo tem um grave erro histórico… A construção do canal de Panamá foi iniciado pela Colômbia em conjunto com empresa sa quando Panamá era um estado da Colombia… com o apoio dos Estados Unidos da América foi realizado o movimento separatista …. como pagamento ao apoio recebido o governo americano impôs q o canal de Panamá fosse declarado propriedade americana … os Estados Unidos terminou as obras do canal de Panamá devido à sua paralização por parte da firma sa responsável pela construção do canal.