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Governo brasileiro projeta a maior expansão de aeroportos da história: são mais de 100 novas rotas prometidas para transformar o país

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 25/10/2024 às 15:48
Brasil planeja construir ou reformar 130 aeroportos para revolucionar a aviação regional, impulsionando economia e saúde pública.
Brasil planeja construir ou reformar 130 aeroportos para revolucionar a aviação regional, impulsionando economia e saúde pública.

Governo brasileiro projeta o maior plano de aviação regional da história, com mais de 130 aeroportos em construção e reforma. Essa expansão promete transformar o turismo, a economia e a saúde no interior, integrando regiões remotas ao país.

Nos próximos anos, o Brasil poderá experimentar uma revolução no setor aéreo.

Sem alarde, o governo federal tem em mãos um plano audacioso: conectar o interior do país a centros urbanos, gerando impactos em áreas como turismo, saúde e economia.

Mas qual é o verdadeiro alcance dessa proposta?

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A promessa inclui mais de 100 aeroportos e será anunciada com detalhes ainda neste ano, com o início das obras programado para transformar o sistema de aviação em até cinco anos.

No total, são 130 aeroportos previstos para entrar nesse projeto, o maior do tipo já planejado no Brasil.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, essa iniciativa une três frentes estratégicas de desenvolvimento.

A meta não é apenas encurtar distâncias, mas também criar oportunidades que favoreçam áreas pouco exploradas da economia regional.

As fases da construção dos aeroportos

Primeira frente: aeroportos concedidos à iniciativa privada

A primeira fase do plano envolve a reforma de cerca de 30 aeroportos que estão sob gestão privada.

Esses aeroportos menores integram blocos concedidos que também incluem terminais importantes, como Congonhas (SP) e Manaus (AM).

As operadoras responsáveis têm até dezembro deste ano para entregar a primeira leva de reformas, consolidando a primeira etapa de obras.

Esse sistema foi desenhado para aproveitar a estrutura das concessionárias de grandes aeroportos, oferecendo a elas a tarefa de modernizar unidades de menor porte no mesmo pacote de concessão.

Segunda frente: expansão da Infraero e novos projetos

A segunda frente de desenvolvimento foca em aeroportos assumidos pela Infraero, estatal que ou a gerenciar terminais que, até então, eram istrados por estados e municípios.

De acordo com o ministro, 20 aeroportos, incluindo o novo aeroporto internacional de Olímpia (SP), estão nessa lista de modernizações.

Esse movimento acontece após um período em que a Infraero gerenciava apenas o Santos Dumont (RJ), pois os leilões anteriores destinaram boa parte dos terminais ao setor privado.

Recentemente, no entanto, algumas cidades decidiram transferir novamente a gestão para o governo federal, visando mais eficiência e segurança no desenvolvimento.

Terceira frente: concessões regionais vinculadas aos grandes aeroportos

Por fim, a estratégia mais promissora – e desafiadora – será testada com a concessão do aeroporto de Guarulhos (SP), um dos maiores do país.

Em troca de uma extensão do prazo de concessão, a empresa a assumirá a responsabilidade de gerenciar aeroportos menores.

Esse modelo pode se tornar o novo padrão de concessão para os principais aeroportos nacionais, caso a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) seja concedida.

A meta é incluir cerca de 80 aeroportos regionais nos contratos das concessionárias atuais, conectando o sistema regional de forma ampla e integrada.

“Nós estamos falando em torno de 130 aeroportos, juntando esses três programas. É o maior programa de aviação regional da história do Brasil. A gente está trabalhando muito para que essas entregas sejam feitas à população. Nesses próximos cinco anos, nós vamos ter, sem dúvida alguma, o fortalecimento da aviação regional”, disse Costa Filho em entrevista ao canal CNN.

Impactos no turismo, saúde e economia regional

A expansão não se limita a melhorias na infraestrutura turística.

O ministro defende que a aviação regional desempenha um papel essencial para o agronegócio e a integração das economias locais ao restante do país.

Como exemplo, ele destacou a necessidade de um aeroporto em Barreiras, no interior da Bahia, para atender às demandas do setor agropecuário e melhorar a conectividade com os centros de distribuição.

Além disso, o impacto na saúde pública não é menos importante.

No Amazonas, onde cerca de 10 aeroportos regionais ainda são necessários, a ausência desses terminais dificulta o atendimento de emergências médicas.

Costa Filho enfatiza que, em situações graves como acidentes ou crises de saúde, a presença de aeroportos facilita o transporte urgente, incluindo a chegada de UTIs móveis, que frequentemente não conseguem atender a regiões remotas.

Essa necessidade de o rápido a cuidados emergenciais torna evidente como a aviação regional pode salvar vidas e transformar o sistema de saúde.

O plano de desenvolvimento busca garantir que mesmo áreas distantes de grandes centros urbanos tenham o rápido e eficiente a serviços essenciais.

A promessa de um desenvolvimento regional integrado e sustentável

Para tornar esse projeto viável, o governo se propõe a trabalhar em parceria com empresas privadas e estatais, dividindo responsabilidades e aproveitando a expertise do setor privado.

O modelo de concessões e a inclusão de novos aeroportos em contratos com grandes concessionárias são estratégicos para garantir o sucesso a longo prazo, evitando sobrecarga para a istração pública.

Segundo o ministro, a expectativa é que, com a consolidação do projeto, as regiões menos íveis possam contar com uma infraestrutura de transporte aéreo de alta qualidade, impulsionando o crescimento econômico.

Esse avanço trará benefícios que vão além da aviação, impactando diretamente o turismo, a economia e o desenvolvimento de cada estado.

Você acha que esse programa realmente vai mudar o cenário da aviação e das cidades no Brasil?

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Carlos
Carlos
26/10/2024 12:43

Vocês conseguem ser muito ruins não só nos textos, mas até mesmo nas imagens geradas através de inteligência artificial.

Eliane Brandão
Eliane Brandão
Em resposta a  Carlos
27/10/2024 00:54

Faça melhor! Que pessoa amarga você é, ao invés de comentar sobre o conteúdo, fica criticando um trabalhador.

Eliane Brandão
Eliane Brandão
27/10/2024 00:52

Parabéns pela matéria Alisson, não se importe com críticas de pessoas que não sabem fazer melhor!
Com relação a proposta, realmente excelente, uma pena que os projetos desse governo sempre ficam pela metade, e infelizmente a forma que os políticos usam para desviar dinheiro público são através de grandes obras… O Brasil é um país rico e com pessoas trabalhadoras, o que destrói nosso país é a corrupção.

Janes
Janes
Em resposta a  Eliane Brandão
27/10/2024 21:43

Esse foi um projeto da época se não me engano de Dilma, essa sigla que não pode nem falar gosta de inaugurar o futuro que não existe.

Lord
Lord
Em resposta a  Janes
31/10/2024 18:05

Disse tudo, projetos desse governo é apenas VISANDO desvio de verbas em larga escala.

Lord
Lord
31/10/2024 18:04

Na verdade é mais Um jeitinho do governo DESVIAR MUITA VERBA pros ****

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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