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Rio brasileiro supera o Nilo como o mais longo do planeta e desperta curiosidade científica

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 31/05/2025 às 14:14
O rio Amazonas ultraa o Nilo e revela segredos profundos, mostrando sua importância única para a ciência, meio ambiente e clima global.
O rio Amazonas ultraa o Nilo e revela segredos profundos, mostrando sua importância única para a ciência, meio ambiente e clima global.

O rio brasileiro que agora é reconhecido como o mais extenso do planeta e surpreende com suas descobertas recentes e mistérios profundos, evidenciando sua importância para a ciência, o meio ambiente e o equilíbrio climático global, além de sua influência cultural na América do Sul.

Durante décadas, o título de rio mais longo do mundo esteve atribuído ao Nilo, símbolo da África e marco geográfico de grande relevância histórica e cultural.

No entanto, pesquisas recentes e medições atualizadas desafiaram essa crença, elevando o rio Amazonas, que corta a América do Sul, ao posto de maior rio em extensão do planeta.

De acordo com levantamentos realizados entre 2014 e 2017, o rio Amazonas ultraa o Nilo em cerca de 400 quilômetros, atingindo 7.062 km de extensão.

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Esse dado foi obtido graças ao avanço tecnológico no mapeamento geográfico, envolvendo o uso de satélites de alta precisão e sistemas GPS que permitiram um levantamento minucioso da bacia hidrográfica amazônica.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), duas das principais instituições brasileiras que participaram do estudo, esses avanços tecnológicos possibilitaram uma redefinição dos parâmetros que antes indicavam o Nilo como o rio mais extenso do mundo.

Título de rio mais longo do mundo esteve atribuído ao Nilo (foto), símbolo da África. (Imagem: reprodução)
Título de rio mais longo do mundo esteve atribuído ao Nilo (foto), símbolo da África. (Imagem: reprodução)

A importância dessa atualização vai muito além de um simples recorde.

Ela revela a complexidade e o tamanho da maior floresta tropical do planeta, destacando o papel fundamental do rio Amazonas no equilíbrio ambiental global, na biodiversidade e nos recursos hídricos do continente.

Comparação entre os gigantes

O rio Nilo, tradicionalmente apontado como o maior, nasce no interior da África e atravessa nada menos que 11 países antes de desaguar no Mar Mediterrâneo.

Sua extensão é de aproximadamente 6.650 km, consolidando-o como um dos mais importantes rios do mundo, tanto histórica quanto geograficamente.

Já o rio Amazonas tem sua nascente na Cordilheira dos Andes, no Peru, e percorre uma vasta área da América do Sul, ando pelo Brasil até chegar ao Oceano Atlântico, na foz da Ilha do Marajó, no Pará.

Com seus 7.062 km de extensão, ele ultraa o Nilo e se confirma como o rio mais longo do planeta, além de ser o que apresenta o maior volume de água.

O rio Amazonas ultraa o Nilo e revela segredos profundos, mostrando sua importância única para a ciência, meio ambiente e clima global.
O rio Amazonas ultraa o Nilo e revela segredos profundos, mostrando sua importância única para a ciência, meio ambiente e clima global.

Tecnologia e ciência a favor da precisão

A medição rigorosa dos rios só foi possível graças ao uso de tecnologias modernas que revolucionaram a cartografia fluvial.

Entre 2014 e 2017, especialistas brasileiros e internacionais utilizaram satélites de última geração e GPS para mapear com alta precisão os contornos e a extensão do Amazonas.

Conforme relatos do INPE, o avanço tecnológico possibilitou analisar detalhes que antes eram praticamente iníveis devido à vastidão e complexidade da região amazônica, como áreas remotas, pântanos e cursos d’água ocultos pela densa vegetação.

Extensão do Rio Amazonas. (Imagem: Mundo Educação)
Extensão do Rio Amazonas. (Imagem: Mundo Educação)

Segredos do rio amazônico

Apesar de ser o mais estudado do mundo, o rio Amazonas ainda reserva mistérios que intrigam a comunidade científica global.

Em 2011, a Petrobras descobriu durante perfurações na bacia amazônica a existência de um rio subterrâneo paralelo ao Amazonas, chamado de rio Hamza.

Esse rio subterrâneo está situado a cerca de 4 mil metros de profundidade e apresenta uma vazão de água que chega a ser apenas um pouco menor que a do próprio Amazonas.

A descoberta do rio Hamza levanta questões fascinantes sobre a geologia e o sistema hidrográfico da região, que ainda são alvo de estudos aprofundados para entender sua formação e influência no ecossistema amazônico.

Além disso, o fundo do rio Amazonas permanece praticamente inexplorado.

As dificuldades logísticas para mapear o leito do rio são enormes, devido à sua profundidade, correntes fortes e densidade da água.

Isso significa que há uma vasta área ainda desconhecida, cheia de potencial para novas descobertas científicas.

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O impacto ambiental e a riqueza natural

O rio Amazonas não é apenas o mais longo do planeta, mas também o maior em volume de água, responsável por cerca de 20% da descarga fluvial mundial.

Essa magnitude torna o rio fundamental para o equilíbrio climático da Terra e para a manutenção da biodiversidade local e global.

A Amazônia abriga milhares de espécies de flora e fauna, muitas delas endêmicas e ainda não catalogadas pela ciência.

O rio, por sua vez, é a via principal para a circulação de nutrientes, sedimentos e vida aquática, além de sustentar as populações ribeirinhas que dependem de suas águas para pesca, transporte e subsistência.

De acordo com especialistas em meio ambiente, preservar o rio Amazonas é preservar a saúde do planeta.

Curiosidades que poucos conhecem

Poucos sabem, por exemplo, que a foz do rio Amazonas é tão larga que, em certos pontos, o mar Atlântico ainda apresenta água doce até 150 km mar adentro.

Esse fenômeno ocorre devido à imensa quantidade de água doce que o rio despeja no oceano.

Além disso, o Amazonas possui centenas de afluentes importantes, muitos dos quais rivalizam em tamanho com o próprio Nilo e com outros grandes rios do mundo, mostrando a complexidade do seu sistema hidrográfico.

Outro ponto curioso é que, conforme estudos, o rio Amazonas já mudou seu curso ao longo dos séculos, um processo natural que transformou paisagens e influenciou a ocupação humana na região.

O rio Amazonas como símbolo nacional

A superação do Nilo pelo rio Amazonas como o maior rio do mundo reforça o valor da natureza brasileira e destaca o país como um dos maiores detentores de recursos naturais do planeta.

Essa informação, de acordo com pesquisadores, é um convite para o Brasil valorizar ainda mais sua riqueza ambiental, fomentando pesquisas e políticas públicas que garantam a conservação da Amazônia e de seus rios.

O rio Amazonas ultraa o Nilo e revela segredos profundos, mostrando sua importância única para a ciência, meio ambiente e clima global.
O rio Amazonas ultraa o Nilo e revela segredos profundos, mostrando sua importância única para a ciência, meio ambiente e clima global.

O que o futuro reserva para o maior rio do mundo?

Com os avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, é possível que novas descobertas relacionadas ao rio Amazonas surjam nas próximas décadas.

Novas expedições e estudos poderão revelar aspectos desconhecidos, seja sobre sua fauna, geologia, dinâmica das águas ou mesmo impactos das mudanças climáticas.

Além disso, o monitoramento ambiental constante do rio é essencial para prevenir desmatamentos ilegais, poluição e outras ameaças que colocam em risco um patrimônio natural incomparável.

Você sabia que o maior rio do mundo ainda guarda tantos mistérios? Quais descobertas você acredita que poderão transformar nosso entendimento sobre o Amazonas nos próximos anos?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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