Rumo Logística está investindo pesado! Com R$ 2 bilhões para ampliar ferrovia, a empresa promete revolucionar o transporte de grãos e a logística nacional. A aposta inclui novos contratos, aumento da eficiência e um impacto direto no Porto de Santos.
O setor ferroviário brasileiro está prestes a ar por uma transformação significativa.
O avanço da infraestrutura promete otimizar o escoamento de grãos e outros produtos essenciais para a economia nacional.
No centro dessas mudanças está um investimento bilionário que busca expandir as conexões logísticas e reduzir gargalos históricos no transporte ferroviário.
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A Rumo Logística anunciou que destinará R$ 2 bilhões em 2025 para a expansão da ferrovia que liga Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.
O montante faz parte de um pacote de investimentos que pode chegar a R$ 5 bilhões até 2026, conforme projeção divulgada pela empresa.
Segundo Guilherme Machado, CFO da Rumo, há estudos em andamento para consolidar esse planejamento financeiro.
Ao todo, a companhia deve investir entre R$ 5,8 bilhões e R$ 6,5 bilhões em 2025, superando os R$ 5,5 bilhões aplicados no ano anterior.
Esse crescimento visa garantir maior eficiência na operação ferroviária e permitir maior fluidez na Malha Paulista, além de reduzir congestionamentos no Porto de Santos (SP).
Também está prevista a construção de um terminal em parceria com a CHS em Santos, que deve ampliar ainda mais a capacidade de escoamento da produção agropecuária.
Avanço no transporte ferroviário
A Rumo estima transportar entre 82 e 86 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKUs) em 2025, representando um crescimento de pelo menos 2% em relação ao ano anterior.
O EBITDA projetado para 2025 está entre R$ 8,1 bilhões e R$ 8,7 bilhões, acima dos R$ 7,7 bilhões registrados em 2024.
Os analistas do BTG Pactual indicam que os novos investimentos devem levar a um aumento de preço de aproximadamente 4,2%.
Mesmo com uma safra recorde de soja, a Rumo aposta na diversificação da carteira de produtos transportados, incluindo celulose, bauxita e líquidos.
A parceria com a Suzano deve impulsionar o volume de celulose transportada, enquanto um novo contrato com a CBA promete avanço na logística da bauxita.
Perspectivas para o setor agropecuário
No segmento de grãos, Machado afirmou que a empresa mantém uma visão otimista para a atual safra de soja, impulsionada pelo aumento da produtividade e pelo plantio alinhado ao calendário do milho.
O farelo de soja para 2025 já está completamente comercializado, e as vendas da soja in natura avançam rapidamente.
Parte dessa soja será negociada no mercado spot ao longo do ano, mas a expectativa é que a fatia comercializada dessa forma diminua progressivamente.
O mesmo ocorre com o milho, cuja precificação para o segundo semestre já está bem encaminhada.
Rumo e a expansão da infraestrutura
Em 2024, a Rumo transportou cerca de 35 milhões de toneladas de carga no corredor ferroviário de Santos, sendo 32 milhões de toneladas de grãos.
Para 2025, a meta é ampliar esse volume, acompanhando a expansão da produção agropecuária brasileira.
A partir de 2026, com a conclusão dos investimentos da Cofco no Porto de Santos e das obras na ferrovia do Mato Grosso, a expectativa é de um aumento adicional de 10 milhões de toneladas na capacidade de transporte da Rumo.
Segundo Felipe Saraiva, diretor de Relações com Investidores da companhia, o crescimento será gradual, mas com impacto expressivo na logística nacional.
Nos próximos anos, o novo terminal da CHS em Santos deve adicionar uma capacidade extra de 9 milhões de toneladas de grãos e 3,5 milhões de toneladas de fertilizantes.
Outro projeto no terminal 39 de Santos também deve aumentar o volume movimentado, consolidando a região como um dos principais hubs logísticos do Brasil.
Com esses investimentos, a Rumo Logística busca não apenas expandir sua capacidade, mas também garantir maior eficiência e previsibilidade para o agronegócio brasileiro, fortalecendo sua posição como uma das maiores operadoras ferroviárias do país.
Vai investir em ferrovia ?
Coloca também trens de ageiros para servir os moradores da região onde ará seus trens.
O transporte ferroviário é importante. Com o crescente desenvolvimento do País, estradas ficaram depreciadas, por excesso de veículos pesados, e lotações de veículos de eio, com constantes acidentes. Sem o Desenvolvimento ferroviário, o sistema rodoviário vai colapsar. Nem por isso, ninguém vai deixar de ter o seu automóvel urbano.