Com foco na transição energética, SBM volta de um período sem participar de licitações da Petrobras ao mesmo tempo que prepara investida na energia eólica offshore brasileira
A SBM tem no Brasil um forte parceiro, afinal nosso país responde por 42% das receitas globais da empresa, e pensando em ampliar os negócios, a empresa espera conquistar contratos na área de energia eólica.
Depois de um período sem participar de licitações da Petrobras, a empresa assinou em 2018 um acordo de leniência com a união sobre o seu envolvimento com um esquema de corrupção e voltou com tudo, conquistando o contrato de afretamento da FPSO de Mero 2.
Novos mercados
Sendo assim, a fabricante holandesa de plataformas de Petróleo, de olho nas modificações do mercado de energia, agora espera entrar no promissor mercado offshore de energia eólica brasileira.
O presidente da SBM no Brasil, Eduardo Chamusca, declarou que a empresa tem um time dedicado a prospectar novos negócios e que o mercado de eólica e o de gás brasileiro é um dos focos de estudo.
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Segundo Chamusca a ideia da SBM é utilizar o conhecimento da empresa em plataformas flutuantes para desenvolver tecnologia para projetos de eólicas offshore.
A SBM já tem um projeto eólico offshore em andamento, a empresa foi contratada pela EDF para desenvolver um sistema flutuante para instalação de turbinas eólicas na costa sa.
“Será uma transição paulatina e não necessariamente vai mudar nosso ‘business’ do dia para a noite. É um primeiro o rumo à diversificação, mas que pode no futuro, em dez, quinze anos, vir a ser o ‘business’ principal da empresa. O fiel da balança é como a indústria de óleo e gás se comportará”, declarou o presidente da SBM.
Chamusca declarou ainda que a empresa já monitora há bastante tempo o mercado eólico offshore brasileiro e que uma amostra de aquecimento do mesmo foi o contrato assinado entre a Petrobras e a Equinor para estudos conjuntos de projetos na costa brasileira.
Na linha de projetos de combustíveis mais limpos, o gás natural brasileiro também atrai a atenção da SBM, mas a longo prazo, a empresa aposta no barateamento dessa tecnologia no mundo e mira o gás do Pré-sal brasileiro.
A curto prazo a SBM continua focando nas licitações da Petrobras e confia no potencial brasileiro de afretar nos próximos cinco anos, entre quatro ou cinco unidades por ano.
Hoje a SBM tem contrato de aluguel de sete plataformas no Brasil, sendo seis para a Petrobras e uma para a Shell.