Estudo revela os maiores e menores salários do Brasil com base em 428 profissões — maquinistas lideram com R$ 24 mil, enquanto 25 cargos ganham abaixo do salário mínimo
Um levantamento feito com base em dados da PNAD Contínua do IBGE mostrou quais são as profissões com os maiores salários do Brasil. O estudo foi realizado pelo economista Bruno Imaizumi, da consultoria LCA 4intelligence, utilizando microdados do IBGE e informações da Classificação de Ocupações de Pesquisas Domiciliares (COD).
Top 3 tem maquinistas e médicos
No topo da lista estão os oficiais maquinistas em navegação, com rendimento médio de R$ 24.686. A segunda colocação é ocupada por diretores gerais e gerentes gerais, que recebem em média R$ 20.678. Já os médicos especialistas aparecem logo em seguida, com renda mensal de R$ 20.140.
Todos os valores foram corrigidos pela inflação e representam o rendimento bruto real de cada ocupação. Os dados evidenciam que essas profissões chegam a pagar até 16 vezes mais que o salário mínimo atual, de R$ 1.518.
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Lista das 20 profissões mais bem pagas
Entre os 20 maiores rendimentos, estão ainda dirigentes de mineração (R$ 19.417), juízes (R$ 19.029) e profissionais de pesquisa e desenvolvimento (R$ 16.608). Outros destaques são engenheiros químicos (R$ 13.965), economistas (R$ 14.487) e médicos gerais (R$ 14.711).
A lista também inclui filósofos, historiadores e especialistas em ciência política, com salário médio de R$ 15.000. Escriturários, dirigentes financeiros e profissionais do direito também figuram entre os melhores salários.
Abaixo do salário mínimo
No outro extremo da pesquisa, das 428 profissões analisadas, 25 registraram rendimento médio abaixo do salário mínimo. Os salários variaram entre R$ 1.513 e R$ 405 mensais.
Entre as ocupações com menor remuneração estão cuidadores de crianças (R$ 1.395), vendedores ambulantes (R$ 1.233), pescadores (R$ 849) e acompanhantes, que aparecem com o menor valor da pesquisa, R$ 405.
Um quarto das profissões recebe até 1,5 salário mínimo
Cerca de 25% das ocupações analisadas apresentaram rendimentos de até R$ 2.777, ou seja, até 1,5 salário mínimo. Entre essas profissões estão cabeleireiros (R$ 2.232), frentistas (R$ 2.135) e balconistas (R$ 2.186). A informalidade foi apontada como o principal fator para os baixos salários nesses setores.
Com informações de Es360.