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Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará concede à Petrobras licença ambiental para simulado que pode dar início ao projeto de exploração da Margem Equatorial, com investimentos de US$ 2,9 bilhões previstos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/02/2023 às 13:24
O órgão do estado do Pará emitiu a licença ambiental necessária para a Petrobras realizar um simulado que pode dar início à exploração da Margem Equatorial
Foto: Rodolfo Almeida/SUMAÚMA

O órgão do estado do Pará emitiu a licença ambiental necessária para a Petrobras realizar um simulado que pode dar início à exploração da Margem Equatorial. A estatal segue discutindo alguns pontos com o Ibama para seguir com o projeto na área.

A petroleira estatal Petrobras confirmou que a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará concedeu a licença ambiental necessária para a empresa seguir com o projeto de exploração da Margem Equatorial. O documento para a realização de um simulado no estado é mais um o para a iniciativa. A estatal prevê investimentos de US$ 2,9 bilhões na campanha de produção na região.

Petrobras consegue nova licença ambiental do Governo do Pará e avança no projeto de exploração do novo pré-sal brasileiro, a Margem Equatorial 

A Petrobras anunciou o recebimento da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará da licença ambiental necessária para a realização de um simulado no estado.

O objetivo da empresa é acelerar os processos para dar início ao projeto de exploração da Margem Equatorial, iniciando pelo Amapá e indo até o estado do Rio Grande do Norte.

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Com investimentos de US$ 2,9 bilhões previstos para os próximos anos, a campanha da petroleira no novo pré-sal brasileiro pode ser uma das maiores do mercado de petróleo e gás natural nacional.

Com o recebimento da nova licença ambiental, a empresa discute agora apenas mais alguns detalhes do projeto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o início dos trabalhos.

A licença ambiental concedida pelo Governo do Pará servirá para a operação do Centro de Recuperação e Despetrolização da Fauna (CRD), construído em Icoaraci, A planta será responsável pelo monitoramento das operações da Petrobras na campanha de exploração da região.

Além disso, ele também servirá para garantir a segurança ambiental na perfuração do chamado Poço Morpho, localizado a cerca de 175 quilômetros da costa do Amapá e a 2.880 metros de profundidade.

Isso, pois o centro garantirá o atendimento dos animais que possam se ferir ou serem afetados pela operação da Petrobras na região. Esse é o primeiro poço que deve ser operado pela empresa, caso o simulado viabilize a exploração da Margem Equatorial por ela.

Novo pré-sal brasileiro, região da Margem Equatorial, é a grande aposta da estatal para a exploração de combustíveis no Brasil

O recebimento da licença ambiental para o simulado no Pará é apenas uma etapa da campanha de exploração da Petrobras na Margem Equatorial.

A região é apontada por especialistas do setor como uma das grandes apostas para a produção de combustíveis em larga escala no Brasil ao longo dos próximos anos.

O presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, afirmou: “Para se ter ideia, de cada dez poços perfurados no mundo, nove, em geral, são apontados como sub-comerciais, ou seja, não podem ser explorados comercialmente. Em outros, sequer se encontra petróleo. Muitas vezes, se acha apenas água ou CO2 (dióxido de carbono).”

“De toda forma, acredita-se muito que a exploração de petróleo na chamada Margem Equatorial será possível, até porque outros poços já foram encontrados na região, em áreas pertencentes à Guiana, por exemplo, que tem crescido muito graças a essa atividade”, finalizou o executivo.

Assim, a campanha de exploração da Petrobras na Margem Equatorial poderá viabilizar fortes investimentos ao mercado de óleo e gás brasileiro nos próximos anos.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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