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Shell é acusada de propaganda enganosa envolvendo hidrogênio verde pela segunda vez

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 13/02/2022 às 10:08
Atualizado em 14/02/2022 às 09:08
Shell - hidrogênio - propaganda enganosa - petroleira shell
Anteriormente fiscais haviam encontrado irregularidades: valor anunciado só vale para pagamento em dinheiro, o que não ficava claro para o motorista do RJ – foto: Extra/Stephanie Tondo

Após propaganda enganosa sobre a venda de hidrogênio verde, a Shell foi advertida pelo RCC, da Holanda. A empresa já havia sido advertida antes devido a outra propaganda enganosa em território brasileiro

A Shell foi advertida por fazer propaganda enganosa pela segunda vez em seis meses por autoridades holandesas de padrões de publicidade RCC. Desta vez a autoridade deu razão a duas queixas de membros do público que reclamaram de um anúncio da Shell que afirmava “tornamos milhões de quilômetros mais limpos”, oferecendo hidrogênio verde para o abastecimento de ônibus, carros e caminhões. O RCC afirma que houve diversos problemas com o a anúncio.

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Confira os problemas causados pela propaganda enganosa da Shell

Primeiro, o RCC destacou que hidrogênio verde é enganoso porque se trata de um subproduto da produção de cloro e apesar de possuir certificado como não prejudicial ao meio ambiente, não é o que realmente o consumidor consideraria verde. Além disso, o termo de “milhões” na propaganda enganosa ainda não foi confirmado pela própria Shell, que não conseguiu entregar evidências suficientes de quantos quilômetros são percorridos utilizando hidrogênio.

De acordo com a comissão, o anúncio sugere uma contribuição significativa, entretanto isso é atualmente modesto, se comparado com o total de quilômetros que foram percorridos. A Shell afirmou que estudaria o veredicto antes de responder, afirmando que está se transformando em um dos maiores impulsionadores da mudança para fontes renováveis na Holanda.

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No fim de agosto, o RCC afirmou que outra campanha da Shell era enganosa, mas dessa vez nada ligado ao hidrogênio verde, mas sim sobre a compensação das emissões de dióxido de carbono também.

Shell foi multada em Santa Catarina no mês de agosto

Em agosto do último ano, consumidores de São Bento do Sul procuraram o Ministério Público após descontos não serem apresentados pela rede de combustível. A empresa estava ofertando descontos através de um aplicativo, mas os consumidores da cidade não conseguiam utilizá-los tendo que pagar pelo valor total do produto.

De acordo com o diretor do Procon do município, Allison Ricardo do Prado, na época, haviam diversos consumidores reclamando que o aplicativo não funcionava. Os consumidores enchiam o tanque e sempre na hora do pagamento, a compra saia com o valor completo e sem desconto. Sendo assim, a prática foi considerada como propaganda enganosa.

Antes de aplicar a multa, a entidade tentou conciliar, buscando a empresa para obter explicações em relação ao problema. Entretanto, o Procon afirma que a Raízen S.A (Shell Brasil) não compareceu e protocolou informações fora do prazo estimado.

Petrobras também é acusada de propaganda enganosa sobre o preço da gasolina

Em setembro, a Procuradoria Geral do Estado de 11 estados e do DF entrou com uma ação civil pública visando a retirada de uma propaganda enganosa do site da Petrobras em relação ao preço da gasolina.

O texto publicitário informa que a Petrobras recebe apenas R$ 2 de cada R$ 6 reais que é pago pelos consumidores pelo litro da gasolina, como forma de colocar a culpa do preço alto na cobrança do ICMS dos estados.

A ação civil pública foi assinada pelos seguintes estados: Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará, Maranhão, Piauí, Amazonas, Sergipe, Espírito Santo, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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