Starlink atingiu seu limite na região deste estado. Quem tenta contratar o serviço recebe um aviso: “indisponível”. O cenário preocupa, pois outras regiões do Brasil também enfrentam esgotamento da rede.
A operadora de internet via satélite Starlink, criada por Elon Musk, tem enfrentado sérios desafios para atender a demanda de diversos municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A empresa, que é uma das líderes no fornecimento de internet de alta velocidade em áreas remotas e urbanas, esgotou a capacidade de seus planos em várias cidades do estado, afetando diretamente a maioria da população fluminense.
O problema tem gerado transtornos para aqueles que desejam contratar o serviço, que agora precisam esperar por novas vagas.
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A maior parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro já enfrenta a indisponibilidade do serviço, incluindo importantes cidades como Maricá, Duque de Caxias, Petrópolis e Teresópolis.
Quando os usuários tentam contratar o serviço nesses locais, um aviso da empresa informa que não há capacidade para atender à demanda nessas áreas.
Com isso, a Starlink se vê na obrigação de colocar novos clientes em uma lista de espera até que novas “vagas” sejam liberadas para a ativação dos serviços.
Este problema não está apenas ao Rio de Janeiro.
De acordo com informações da própria Starlink, a operadora não consegue expandir sua capacidade em diversas áreas do Brasil, com São Paulo e Manaus também enfrentando limitações.
No entanto, a situação na capital fluminense é mais grave, já que o Rio de Janeiro lidera, disparado, o número de s da Starlink em todo o país.
Em janeiro de 2025, aproximadamente 3,4 mil pessoas assinavam o serviço no município do Rio de Janeiro, um número que, embora alto, apresentou uma leve queda em relação a dezembro, quando eram cerca de 300 os a mais.
Esses dados foram fornecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Além disso, a região metropolitana do Rio de Janeiro é a única do Brasil onde a capacidade da Starlink se esgotou em uma área tão extensa.
A operadora também enfrenta desafios na cidade de Letícia, no Amazonas, que faz divisa com a Colômbia e o Peru, e onde o serviço também não está disponível para novas ativações.
Esse fenômeno tem se tornado mais comum à medida que a empresa expande sua rede, mas o número crescente de usuários tem mostrado as limitações de sua infraestrutura atual.
O funcionamento da Starlink e o aumento da capacidade
A Starlink, como qualquer operadora de internet via satélite, tem uma limitação técnica de conexões que pode oferecer a cada área atendida.
A rede de satélites da empresa é capaz de atender apenas um número específico de usuários antes de perder a qualidade do sinal e da conexão.
Isso acontece devido à capacidade de transmissão dos satélites e das estações terrestres, que dependem de um número finito de conexões para operar sem prejuízo de desempenho.
O resultado imediato dessa limitação é que aqueles que tentam o serviço naquelas regiões saturadas precisam aguardar até que novas vagas sejam liberadas.
Já os s atuais podem continuar usufruindo do serviço, mas com a ressalva de que, durante horários de pico, a velocidade da conexão pode cair consideravelmente devido ao aumento do número de usuários compartilhando a mesma infraestrutura.
Este cenário gerou uma crescente demanda por uma solução a curto prazo.
A Starlink, ciente dos desafios que enfrenta no Brasil, está buscando autorização junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para expandir ainda mais sua rede no país.
A operadora pretende lançar 7,5 mil satélites adicionais, o que somaria aos 4,4 mil já autorizados desde 2022.
Esse movimento visa aumentar a capacidade de atendimento da empresa e, assim, atender uma demanda crescente, principalmente nas grandes cidades.
Contudo, essa expansão não está livre de desafios.
A Anatel tem avaliado cuidadosamente os impactos da presença da Starlink no Brasil, incluindo questões relacionadas à soberania digital e à segurança de dados, conforme foi antecipado pelo site TELETIME no início de março de 2025.
A regulamentação sobre o uso de satélites estrangeiros e as implicações para a segurança cibernética e o controle de dados sensíveis são tópicos importantes que ainda precisam ser resolvidos.
A questão da soberania digital e as preocupações da Anatel
A possível expansão da Starlink no Brasil gera preocupações em algumas esferas, principalmente em relação à soberania digital do país.
Dada a presença de uma operadora estrangeira controlada por Elon Musk, figura de destaque no cenário internacional, o governo brasileiro tem se mostrado atento aos riscos que a dependência de empresas estrangeiras no fornecimento de internet possa representar.
Além disso, as questões envolvendo segurança de dados e a possibilidade de espionagem também são temas de debate.
A Anatel deve considerar todos esses fatores antes de conceder a licença para o lançamento de novos satélites.
A decisão não será apenas técnica, mas também estratégica, para garantir que o Brasil tenha controle sobre suas redes e infraestruturas de comunicação, ao mesmo tempo em que possibilita a expansão do o à internet no país.
O futuro da Starlink no Brasil
A expansão da Starlink no Brasil é um tema em constante discussão.
Para muitos, a empresa de Elon Musk oferece uma solução inovadora para as regiões mais isoladas, onde a internet tradicional não chega.
No entanto, a limitação de capacidade nas áreas urbanas e as preocupações com a segurança e soberania digital ainda são desafios significativos que a operadora precisará enfrentar.
Além disso, a concorrência com outras operadoras de internet via satélite também promete aquecer o mercado brasileiro, trazendo alternativas mais robustas para os consumidores.
A operadora está de olho em novas formas de aumentar a infraestrutura e atender mais clientes, mas para isso, precisará superar os obstáculos técnicos e regulatórios que existem no país.
Agora, resta saber como a Starlink conseguirá resolver esse dilema entre expandir rapidamente sua cobertura e garantir a qualidade do serviço oferecido.
Até lá, os consumidores terão que aguardar pacientemente na lista de espera e, possivelmente, enfrentar uma internet mais lenta até que a infraestrutura da operadora seja ampliada.
O que você acha sobre a expansão da Starlink no Brasil? Você acredita que a empresa conseguirá resolver os problemas de capacidade ou há outros desafios à vista? Deixe sua opinião nos comentários!
Mais uma vez esse governo atrasando a vida do povo.