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Subida de preços da Nike começa na próxima semana: mas nem todos os produtos vão ficar mais caros

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 29/05/2025 às 17:25
Nike aumenta preços em roupas e calçados nos EUA, mantém itens infantis e Air Force 1, e retorna à Amazon para fortalecer vendas digitais.
Nike aumenta preços em roupas e calçados nos EUA, mantém itens infantis e Air Force 1, e retorna à Amazon para fortalecer vendas digitais.

A Nike anunciou que a partir da próxima semana iniciará uma elevação nos preços de parte dos seus produtos, principalmente em roupas e equipamentos para adultos, nos Estados Unidos.

Conforme a empresa, o reajuste varia entre US$ 2 e US$ 10, dependendo da categoria.

No entanto, nem todos os artigos sofrerão aumento, principalmente os itens infantis e alguns calçados icônicos.

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Além da alteração nos valores, a gigante do esporte confirmou seu retorno ao e-commerce da Amazon nos EUA, após uma ausência de seis anos, estratégia que reforça sua presença digital direta com o consumidor.

Aumento moderado para roupas e equipamentos

Os preços de roupas e equipamentos para adultos subirão de maneira moderada, com aumentos que vão de US$ 2 a US$ 10, segundo informou a agência Reuters.

Produtos com preços entre US$ 100 e US$ 150 também terão um acréscimo fixo de US$ 5.

Mas, para quem procura peças com valores abaixo de US$ 100, não haverá reajuste.

Essa decisão visa preservar o poder de compra dos consumidores que preferem itens de entrada, evitando perder competitividade em uma faixa de preço bastante disputada.

Itens infantis permanecem com o mesmo preço

No segmento infantil, os preços serão mantidos.

Segundo a Nike, o motivo é o aumento nas vendas da temporada de ‘volta às aulas’, período que normalmente impulsiona as compras de produtos infantis.

Manter os preços para crianças é uma estratégia para não desestimular os pais, que buscam economia nessa época do ano.

Famosos tênis Air Force 1 seguem sem reajuste

Destaque para os calçados, um dos carros-chefe da Nike, especialmente os que custam mais de US$ 150, que sofrerão reajuste de até US$ 10.

Porém, o famoso tênis Air Force 1, que atualmente custa US$ 155, não terá aumento, permanecendo no preço original, conforme confirmado pela marca.

Esse modelo é um dos mais emblemáticos e desejados pela base de consumidores, e manter seu preço está ligado à estratégia de fidelização.

Planejamento sazonal e desafios do setor

A Nike justificou os aumentos dizendo que faz “ajustes de preços como parte do nosso planejamento sazonal” e que avalia “regularmente nosso negócio”.

Esse tipo de reajuste não é novidade para a indústria de artigos esportivos, que vem lidando com aumento nos custos de matéria-prima, logística e mão de obra nos últimos anos, em meio a oscilações econômicas globais e inflação persistente.

Nike retorna à Amazon para reforçar presença digital

Outro ponto importante dessa movimentação é a volta da Nike à Amazon nos Estados Unidos.

Em 2019, a empresa deixou a plataforma para focar em vendas diretas e lojas físicas, porém seus produtos ainda eram vendidos por vendedores autorizados independentes.

Agora, a Nike decidiu retomar a venda direta pela Amazon, reforçando a aposta em marketplaces como canais estratégicos para ampliar o alcance junto ao consumidor final.

Com essa decisão, a Amazon anunciou que, a partir de 19 de julho, proibirá a venda de produtos específicos da Nike por vendedores independentes, consolidando a exclusividade da loja oficial da marca na plataforma.

Essa medida visa garantir maior controle sobre os preços, a autenticidade dos produtos e a experiência do consumidor, além de fortalecer a parceria direta entre Nike e Amazon.

Tendência de equilíbrio entre canais próprios e marketplaces

Especialistas do setor apontam que a reentrada da Nike na Amazon reflete uma tendência do mercado, onde grandes marcas buscam um equilíbrio entre canais próprios e marketplaces, aproveitando a capilaridade e o poder de atração dessas plataformas para ganhar maior participação de mercado.

No cenário atual, em que o comércio eletrônico segue crescendo mesmo após o auge da pandemia, empresas de vestuário esportivo estão repensando suas estratégias para se aproximar dos consumidores com ofertas personalizadas, melhor logística e preços competitivos.

A Nike, com seu histórico de inovação em marketing e produtos, aproveita esse momento para ajustar preços de forma seletiva, proteger produtos icônicos e ampliar sua presença digital em canais populares, garantindo a sustentabilidade do negócio frente às mudanças do mercado global.

Você já percebeu algum aumento nos preços dos produtos Nike por aí?

Como essas mudanças impactam sua decisão de compra?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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