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Uma poderosa tempestade solar de classe X2.7 atingiu a Terra e pode afetar GPS, internet e sistemas elétricos nos próximos dias. Entenda o que está acontecendo com o Sol
Uma das maiores explosões solares dos últimos anos pegou cientistas de surpresa e pode afetar diretamente a vida de quem está aqui na Terra. A tempestade solar registrada no último dia 14 de maio foi classificada como X2.7, uma das mais intensas da atual fase do ciclo solar, e isso não é pouca coisa.
Pra quem não tá familiarizado com esse tipo de evento, a gente explica: o Sol tem ciclos de atividade que duram cerca de 11 anos, e nesse momento ele está caminhando pro pico do chamado Ciclo Solar 25. Isso significa que ele está mais “nervoso”, liberando mais explosões e ejeções de massa coronal. E foi justamente isso que rolou agora.
O que é uma tempestade solar de classe X?
As explosões solares são liberadas em diferentes níveis de intensidade: A, B, C, M e X, sendo a X a mais forte de todas. Dentro da categoria X, quanto maior o número, maior a potência. E a que atingiu a Terra agora foi uma X2.7, ou seja, extremamente poderosa.
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Segundo o site oficial da NASA, esse tipo de erupção libera uma quantidade absurda de radiação, capaz de causar interferência em sistemas de rádio, satélites, GPS e até afetar redes elétricas, dependendo da intensidade com que essa energia chega aqui.
E o que já foi afetado até agora?
Logo após a erupção, diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia registraram falhas temporárias em comunicações de rádio. Aviões, embarcações e até militares que dependem desse tipo de sistema podem ter sido impactados.
Além disso, uma ejeção de massa coronal (CME) também foi detectada. Isso é basicamente uma nuvem gigante de partículas carregadas que, ao chegar na Terra, interage com o campo magnético do planeta. Resultado? Risco de tempestades geomagnéticas, que podem causar:
- Instabilidade em sistemas de GPS e navegação
- Quedas de sinal de internet por satélite
- Danos em satélites em órbita
- Interferência na transmissão de energia elétrica em algumas regiões
Segundo a Space.com, essa foi a explosão mais forte de 2025 até agora — e talvez não seja a última.
Dá pra ver aurora boreal no Brasil?
Ainda não. Mas em eventos extremos como esse, há chances de auroras aparecerem em locais mais ao sul do que o normal. Em países como Alemanha, Reino Unido e até partes dos Estados Unidos, muita gente já começou a registrar fotos espetaculares.
Mas calma: aqui no Brasil, isso ainda é improvável. Porém, se novas explosões acontecerem nos próximos dias, e forem mais direcionadas ao nosso lado do planeta, não dá pra descartar totalmente. Imagina ver aurora boreal em Minas Gerais? Seria histórico.
O que esperar agora?
A mancha solar responsável por essa explosão, chamada de AR3664, ainda está visível e deve continuar ativa por mais alguns dias. Cientistas da NASA e da NOAA (agência americana que monitora o clima espacial) estão de olho.
Inclusive, há chance de novas explosões de classe M ou até outra X nos próximos dias. Se isso acontecer e a ejeção estiver apontada direto pra Terra, a coisa pode ficar mais intensa. Por enquanto, o alerta está mantido em nível moderado.
Isso é perigoso pra gente?
Pra quem tá no chão, vivendo o dia a dia normalmente, o impacto costuma ser pequeno. A maior parte da radiação é bloqueada pela atmosfera terrestre, então não tem motivo pra pânico. Mas quem depende de sistemas sensíveis, como operadores de energia, internet por satélite, comunicações militares ou aviação, deve redobrar a atenção.
Empresas como SpaceX, Starlink e operadoras de internet via satélite já têm protocolos de segurança pra esse tipo de evento, mas ainda assim, interrupções temporárias podem acontecer.
Dá pra acompanhar isso ao vivo?
Sim! Dá pra seguir as atualizações em tempo real pelo site da NASA e também pelo canal da NOAA. Além disso, páginas como SpaceWeather.com e SolarHam trazem alertas e gráficos atualizados o tempo todo.
Se você curte astronomia ou simplesmente quer saber se o sinal da sua internet vai cair do nada, vale a pena dar uma conferida.
