A obra bilionária que está prestes a transformar o transporte de cargas no Brasil!
Com 1.753 km de extensão, a maior ferrovia em construção no Brasil promete mudar de vez a logística do Nordeste. Ligando Pernambuco, Piauí e Ceará aos portos estratégicos, o projeto já consumiu R$ 8 bilhões e ainda precisa de mais R$ 7 bilhões para ser concluído. Mas calma! A boa notícia é que uma parte já entra em operação em 2025. E não é só isso: quando estiver totalmente pronta, a ferrovia pode aumentar o PIB nordestino em R$ 7 bilhões ao ano e cortar em até 30% os custos de transporte. Depois de tantos atrasos e reviravoltas, parece que agora vai.
O traçado da ferrovia e por que ela é tão importante
Se tem uma coisa que o Brasil precisava, era melhorar o transporte ferroviário. E a Transnordestina vem justamente pra isso. Ela foi projetada para ligar Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Pecém, no Ceará, e ao Porto de Suape, em Pernambuco. Essa conexão vai facilitar (e muito) o escoamento de produtos como grãos e minérios para exportação.
Os principais trechos da maior ferrovia em construção no Brasil
O plano original incluía três grandes trechos:
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A Ponte Rio-Niterói, uma das maiores do mundo em extensão, com 13,29 km atravessando a Baía de Guanabara e um fluxo diário de 150.000 veículos
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- Pecém – Salgueiro (665 km)
- Salgueiro – Eliseu Martins (587 km)
- Salgueiro – Suape (544 km)
Mas, como sempre, rolou uma reestruturação. Em 2022, a empresa responsável pelo projeto decidiu focar no trecho Pecém – Eliseu Martins, reduzindo a ferrovia para 1.209 km. O trecho Salgueiro – Suape foi ado para o governo federal e entrou no Novo PAC, com promessa de retomada em breve.
A Transnordestina vai facilitar o transporte de cargas pesadas com bitola mista (larga e métrica), que garante maior capacidade e compatibilidade com outras ferrovias. O que isso significa? Menos custo, mais eficiência e um Brasil mais competitivo no mercado internacional. E convenhamos, já ou da hora de a gente depender menos das rodovias.
Um pouco de história: 18 anos de obras e muitos atrasos
Essa novela começou lá em 2006, quando o então presidente Lula deu a largada na construção da ferrovia. O orçamento inicial era de R$ 4,5 bilhões e a promessa era que ficaria pronta em 2010. Bom, nem preciso dizer que não rolou, né?
- 2008: O orçamento subiu para R$ 5,4 bilhões e só 6% da ferrovia estava pronta.
- 2011: Nova previsão de entrega para 2013, mas o custo já tinha pulado para R$ 7,5 bilhões.
- 2017: Obra paralisada por falta de recursos e problemas de gestão.
- 2019: Retomada com novos investimentos.
Agora, finalmente, parece que o projeto está andando de vez. A previsão atual é que o trecho entre Eliseu Martins e Pecém entre em operação até 2026.
O que está sendo feito agora?
A ferrovia está recebendo investimentos tanto públicos quanto privados, incluindo recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e do Banco do Nordeste.
A obra está sendo feita com o que há de mais moderno em infraestrutura ferroviária:
- Soldagem aluminotérmica, que garante trilhos mais resistentes e duradouros.
- Rampas de até 1,5% e curvas com raio mínimo de 400 metros, para garantir mais eficiência.
- Dormentes de concreto reforçado, que aumentam a vida útil da ferrovia.
Se você acha que isso tudo não te afeta, pensa bem:
- Mais empregos diretos e indiretos na construção e operação da ferrovia.
- Redução dos custos logísticos, que podem baratear os produtos no mercado.
- Mais exportação e mais dinheiro girando na economia.
O futuro da Transnordestina
A grande aposta agora é a integração da Transnordestina com a Ferrovia Norte-Sul, que é um dos principais corredores ferroviários do país. Essa conexão será feita por meio de um ramal de 400 km entre Eliseu Martins (PI) e Porto Franco (MA). Quando estiver pronto, o transporte de cargas será muito mais eficiente e barato.
Hoje, dependemos demais das estradas, e isso encarece tudo. Se a Transnordestina for bem-sucedida, ela pode reduzir os custos logísticos do Nordeste em até 30%. Isso significa produtos mais competitivos no mercado internacional e um grande alívio para produtores e exportadores.
Os sulistas estão com inveja dos nordestinos, bora terminar essa obra e colocar o nordeste na vanguarda do transporte ferroviario.
A TRANSNORDESTINA NÃO ESTÁ PARADA. QUEM FALOU ISSO ESTA MENTINDO.
EU SÓ DIGO UMA COISA, A FERROVIA OESTE LESTE ELE LULA NÃO QUER NEM VER MAIS É MELHOR UM DIA APÓS O OUTRO FIQUE NA SUA LULA.