Com tecnologia de ponta, o projeto liderado pela Sierra Nevada promete substituir a frota E-4B e reforçar o comando militar em crises globais extremas.
Com a escalada das tensões globais nos últimos anos, os EUA reforçam seu investimento em tecnologias militares e anunciam a construção do novo “Avião do Juízo Final”. Este projeto bilionário, liderado pela empresa Sierra Nevada, promete substituir a atual frota E-4B, usada desde os anos 1980. Conheça os detalhes por trás dessa aeronave projetada para funcionar como um comando militar voador em cenários apocalípticos.
O que é o “Avião do Juízo Final”?
O “Avião do Juízo Final” é uma aeronave militar projetada para operar em situações de destruição em massa, como ataques nucleares. Ele serve como um centro de comando aéreo, abrigando o presidente dos EUA, o Secretário de Defesa e outros líderes militares para coordenar operações mesmo em cenários catastróficos.
Essa aeronave é equipada para resistir a pulsos eletromagnéticos (PEM), que podem danificar eletrônicos, e possui blindagem térmica contra explosões nucleares. Seu sistema de comunicação via satélite garante o funcionamento mesmo que a infraestrutura terrestre esteja destruída.
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A história do “Avião do Juízo Final”
A origem do “Avião do Juízo Final” remonta aos anos 1970, quando os EUA modificaram o Boeing 747-200B para criar o E-4B. Essa aeronave foi concebida durante a Guerra Fria, em um momento de grande ansiedade nuclear. A frota E-4B, com quatro aeronaves, tem servido como o principal centro de comando aéreo dos EUA em situações de emergência desde então.
No entanto, com o ar dos anos, ficou claro que era necessário desenvolver uma nova geração de aeronaves. A Boeing, responsável pela construção da frota original, deixou de fabricar o modelo base em 2022, o que acelerou os planos para o novo “Avião do Juízo Final”.
Por que a Sierra Nevada venceu a licitação?
Em um movimento surpreendente, os EUA escolheram a Sierra Nevada para liderar o projeto. Conhecida por ser menor que gigantes como Boeing e Lockheed Martin, a empresa conseguiu o contrato de US$ 13,1 bilhões para construir o novo “Avião do Juízo Final”.
A Sierra Nevada adquiriu cinco aeronaves Boeing 747-8, a maior variante da família 747, para servir de base para a nova frota. A escolha da empresa também foi influenciada pelo contrato flexível e pela disposição de assumir riscos financeiros. Caso o projeto exceda o orçamento inicial, os custos adicionais serão arcados pela própria Sierra Nevada durante a fase de produção.
Tecnologia de ponta para o futuro
O novo “Avião do Juízo Final” promete ser um salto tecnológico em relação à frota atual. Entre os avanços previstos estão:
- Resistência a PEM e blindagem nuclear: Para garantir operações seguras em ambientes hostis;
- Sistemas de comunicação via satélite: Totalmente funcionais mesmo sem infraestrutura terrestre;
- Capacidade ampliada: A aeronave acomodará até 100 pessoas, incluindo líderes militares e equipe de e.
Embora detalhes específicos permaneçam sob sigilo, sabe-se que empresas como Rolls-Royce, GE Aerospace e Lockheed Martin contribuirão para o desenvolvimento do projeto.
Um reflexo da segunda Guerra Fria
A decisão de construir um novo “Avião do Juízo Final” ocorre em um momento de intensificação das tensões globais. Os EUA não são os únicos a modernizar suas frotas. Em 2022, a Rússia também anunciou planos para substituir seu próprio “Avião do Juízo Final”, reforçando a corrida tecnológica e militar entre as duas potências.
O primeiro protótipo da nova frota tem previsão de lançamento para 2036. Até lá, os EUA continuarão utilizando os E-4B existentes, que am por manutenções regulares para garantir sua operação.
O “Avião do Juízo Final” dos EUA é muito mais do que uma aeronave; é um símbolo de preparação e resiliência em tempos de incertezas globais. Com a parceria da Sierra Nevada e outras empresas líderes em tecnologia, o novo “Avião do Juízo Final” promete definir o padrão para a próxima geração de defesa aérea.
Enquanto 2036 não chega, a simples existência desse projeto lembra que, em um mundo cada vez mais volátil, a preparação é a chave para enfrentar o imprevisível.