Transforme suas aulas de inglês com práticas inovadoras que valorizam a diversidade linguística e cultural, promovendo uma educação mais justa, inclusiva e crítica, desafiando padrões tradicionais e rompendo barreiras para professores e estudantes da Educação Básica.
Formação da Universidade de São Paulo aposta em ensino culturalmente sensível, com ênfase no letramento crítico e desconstrução de mitos linguísticos
Professores de inglês da Educação Básica têm uma nova oportunidade de aprimorar suas práticas pedagógicas com base em princípios de inclusão, justiça social e sensibilidade cultural.
A Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) está oferecendo o curso gratuito “Língua Inglesa na Educação Básica: por uma educação linguística culturalmente sensível e socialmente justa”.
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A iniciativa é destinada a docentes da rede pública e privada e será totalmente online, com carga horária de 30 horas.
O grande diferencial da formação está em seu conteúdo inovador, que convida os educadores a repensarem o ensino do inglês a partir de uma perspectiva crítica, questionando mitos linguísticos, heranças coloniais e padrões de ensino excludentes.
Uma abordagem crítica sobre o ensino da língua inglesa
O curso está estruturado em três grandes eixos que se complementam entre teoria e prática.
No primeiro momento, os participantes exploram conceitos fundamentais, como o “nativespeakerism” (valorização excessiva do falante nativo), os mitos do monolinguismo, e a ideia equivocada de que há apenas uma forma correta de falar inglês — geralmente associada ao padrão britânico ou americano.
O segundo eixo aborda a análise de documentos curriculares, como a BNCC e outros referenciais da Educação Básica, permitindo aos docentes uma reflexão sobre como ideologias linguísticas influenciam suas práticas de sala de aula.
Por fim, o terceiro eixo é prático: os educadores serão convidados a desenvolver planos de aula baseados na proposta de letramento crítico, promovendo diversidade, inclusão e justiça social.
O letramento crítico aparece como eixo transversal, incentivando a problematização de estruturas de poder, colonialismo linguístico e representatividade dentro do ensino da língua.
Encontros mensais e atividades online
O curso será ministrado por meio de encontros síncronos e atividades assíncronas, proporcionando flexibilidade para professores em atividade.
As reuniões ao vivo ocorrerão uma vez por mês, sempre às segundas-feiras, das 19h30 às 21h, via Google Meet.
Confira o cronograma dos encontros:
- 26/05/2025: Profe, que inglês você fala? Mitos no entorno do conceito de língua inglesa
- 30/06/2025: Você nem tem sotaque! Nativespeakerism e rastros coloniais
- 04/08/2025: Lugar de aprender inglês é na escola regular? Análise de documentos curriculares
- 08/09/2025: Profe, aprender inglês pra quê? O potencial do letramento crítico
- 13/10/2025: Na prática, a teoria não pode ser outra: repensando o planejamento pedagógico
- 17/11/2025: Socialização de ideias e produções didáticas em construção
Além dos encontros ao vivo, haverá atividades complementares em formato assíncrono, leitura de textos base, elaboração de propostas didáticas e entrega de relatos reflexivos.
Contra o mito do inglês perfeito
Um dos principais focos do curso é desconstruir a ideia de que apenas o inglês falado por nativos é válido.
Esse conceito, chamado de “nativespeakerism”, contribui para a desvalorização de professores brasileiros e perpetua inseguranças linguísticas que afetam tanto os docentes quanto os alunos.
Ao incentivar o ensino do inglês como língua global, o curso reconhece as múltiplas variações linguísticas e culturais que enriquecem o idioma, defendendo uma abordagem mais plural, sensível e contextualizada.
Isso fortalece a autoestima dos profissionais da educação e amplia a compreensão dos estudantes sobre o mundo.
Um convite à transformação pedagógica
A proposta vai além do ensino gramatical da língua, focando na formação de cidadãos críticos.
O letramento crítico, por exemplo, propõe que o ensino de inglês não se limite à memorização de regras, mas que esteja conectado com temas como identidade, representatividade, diversidade e direitos humanos.
Ao final do curso, os participantes devem ser capazes de aplicar em suas escolas novas estratégias de ensino, que valorizem o contexto local e global ao mesmo tempo, combatam preconceitos linguísticos e abram espaço para vozes diversas em sala de aula.
Segundo a organização, essa formação atende uma demanda urgente por uma prática pedagógica mais justa, coerente com os desafios contemporâneos da educação brasileira.
A expectativa é que os participantes atuem como multiplicadores dessas ideias em suas comunidades escolares.
Quem pode participar?
O curso é voltado a professores de inglês que atuam na Educação Básica (Ensinos Fundamental e Médio), tanto da rede pública quanto privada.
Coordenadores pedagógicos e gestores escolares também podem se inscrever, assim como outros profissionais da área da educação que tenham interesse nos temas propostos.
A seleção seguirá critérios específicos, com prioridade para:
- Professores de inglês da rede pública
- Profissionais que entregarem a documentação completa no momento da inscrição
- Ordem cronológica de inscrição
- Coordenadores e gestores educacionais
- Outros profissionais da Educação Básica
Como se inscrever?
As inscrições estão abertas até 19 de maio de 2025 e devem ser feitas de forma gratuita por meio da Plataforma APOLO da USP, no seguinte link:
As vagas são limitadas e, por isso, é importante garantir a inscrição o quanto antes.
A oportunidade representa não apenas uma atualização profissional, mas uma chance concreta de transformar a sala de aula em um espaço mais inclusivo, crítico e plural.