Após a repercussão de uma missão de resgate envolvendo astronautas presos no espaço, aumentou o interesse público sobre os pagamentos desses profissionais. Eles variam conforme a experiência e cargo, podendo ultraar os R$ 600 mil por ano
Os astronautas da Nasa Sunita Williams e Butch Wilmore voltaram à Terra após ficarem nove meses no espaço. A missão deveria durar somente oito dias, mas um problema com a capsula fez com que a viagem da dupla durasse nove meses. Em meio aos desafios, surge uma pergunta: será que o salário dos astronautas compensa tanto esforço?
A Nasa divulgou que o salário médio de seus astronautas em 2024 era de US$ 152.258 por ano. Convertido, isso representa cerca de R$ 863.447,51 anuais. Em valores mensais, o pagamento seria de aproximadamente US$ 12.688 ou R$ 71.953,01.
Nos Estados Unidos, é comum que salários sejam anunciados por ano. Isso ocorre porque os empregadores podem pagar semanalmente, quinzenalmente ou por mês. O valor anual facilita comparações mais precisas.
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Mas o caminho até esse salário não é simples. Para participar do programa de astronautas da Nasa, é preciso ser cidadão dos Estados Unidos ou ter dupla cidadania. Ainda assim, a própria agência não recomenda mudar de nacionalidade só para se tornar elegível.
Ela destaca que há astronautas estrangeiros, inclusive do Brasil, que participam das missões graças a acordos entre agências espaciais.
No entanto, mesmo com a rotina exigente e o tempo extra fora da Terra, os astronautas não recebem hora extra. Segundo o portal norte-americano Washingtonian, a astronauta aposentada Cady Coleman afirmou não haver pagamento adicional por tempo excedente. Segundo ela, o salário segue o padrão, com um pequeno acréscimo diário.
Coleman contou que, na sua época, esse valor adicional era de apenas US$ 4 por dia. Em reais, isso equivale à cerca de R$ 22,74. Um valor simbólico diante do isolamento, da pressão física e mental, e do risco envolvido em uma missão espacial.
Para os astronautas Suni e Butch, a jornada ainda não terminou. Após o retorno à Terra, eles arão por um processo de readaptação à gravidade.
O programa dura cerca de dois meses e envolve treinos físicos específicos. Eles devem focar no equilíbrio, na força muscular e na resistência.
O esforço de voltar ao ritmo terrestre é mais uma etapa silenciosa da missão. Uma etapa que, assim como o tempo extra no espaço, não entra no contracheque.