Vereador Marlon Luz propõe mudanças no Projeto de Lei que incluem limitação de taxa para a Uber e outros benefícios para motoristas de aplicativo.
Prepare-se para uma mudança drástica no cenário dos motoristas de aplicativo! O vereador de São Paulo, Marlon Luz, veio com tudo e apresentou um novo texto para o PLP 12, que promete sacudir o mercado. E, se você achava que as plataformas como a Uber poderiam continuar com a velha prática de cobrar taxas absurdas de até 50%, pode respirar aliviado. O novo projeto quer limitar essa mordida em 25%, garantindo mais justiça no bolso dos motoristas.
Nesta quinta-feira (12), o vereador Marlon Luz, de São Paulo, apresentou um novo texto para o Projeto de Lei 12/2024, que promete regulamentar o trabalho dos motoristas de aplicativo em todo o Brasil. A proposta foi entregue ao relator do projeto, deputado Augusto Coutinho, e traz mudanças significativas para a categoria.
Fim dos sindicatos dos motoristas de aplicativo
Entre as principais alterações, Marlon destaca o fim dos sindicatos dos motoristas de aplicativo, afirmando que eles não representam a classe de forma eficaz. “A Uber e outras plataformas não poderão mais ficar com mais de 25% do valor das corridas“, afirmou o vereador, que também fez questão de pontuar o alívio para os trabalhadores que já estão sobrecarregados com as altas taxas, que chegam a 40% ou 50%. “Ninguém aguenta mais essas taxas absurdas“, enfatizou.
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Isenção do IPI na compra de carros novos
O texto propõe isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros novos para motoristas de aplicativo, algo que já acontece com taxistas. Marlon explicou que essa medida é justa para equiparar os direitos entre as categorias. “Estamos garantindo também crédito com taxa de juros pela metade do mercado para a compra de um carro novo”, completou ele.
Outro ponto fundamental é a autonomia real dos motoristas, que, segundo Marlon, era confusa nas propostas anteriores. Agora, o novo texto assegura que os motoristas de aplicativo terão mais controle sobre suas atividades, promovendo uma verdadeira independência.
Uber era contra benefícios oferecidos por prefeituras, segundo o vereador
A proposta também autoriza os municípios a realizar o cadastro dos motoristas de aplicativo, o que possibilitará que as prefeituras ofereçam benefícios, como isenção de zona azul e rodízio. “Até hoje, a Uber entrava na justiça contra essas medidas, mas agora os municípios terão mais poder para oferecer esses benefícios”, esclareceu o vereador.
Obrigatoriedade do exame toxicológico
Por fim, Marlon Luz anunciou a obrigatoriedade do exame toxicológico para os motoristas de aplicativo. Segundo ele, a profissionalização é o caminho para a valorização da classe. “A Uber e a 99 preferem amadores, porque sai mais barato para elas. Mas, quando profissionalizamos o motorista, ele ganha o respeito e o reconhecimento que merece”, concluiu.
Com essas mudanças, Marlon Luz espera trazer mais equidade para os motoristas de aplicativo e um ambiente mais justo para quem depende desse trabalho. A expectativa agora é sobre como a Uber e outras plataformas irão reagir a essas propostas que visam reduzir suas margens de lucro e melhorar as condições dos motoristas.
Quando a Uber chegou no Brasil foi alegria para milhares de motoristas de aplicativo
Quando a Uber chegou ao Brasil em 2014, ela ofereceu uma série de benefícios atrativos para motoristas, ajudando a revolucionar o transporte urbano no país. Um dos principais atrativos era a flexibilidade de horários, permitindo que motoristas trabalhassem quando quisessem, sem a rigidez dos empregos tradicionais. Isso possibilitou que muitas pessoas, que estavam desempregadas ou precisavam de uma renda extra, pudessem dirigir nos intervalos ou durante finais de semana e feriados. A plataforma oferecia uma forma relativamente fácil de começar a trabalhar, sem a necessidade de processos longos, como enviar currículos ou ar por várias entrevistas.
Outro benefício relevante foi o controle sobre os ganhos. O modelo de negócios da Uber permitia que os motoristas decidissem quanto queriam trabalhar e, consequentemente, quanto queriam ganhar. Durante os primeiros anos, com a alta demanda por corridas, motoristas tinham a possibilidade de obter bons rendimentos. Em paralelo, a Uber também oferecia incentivos adicionais, como descontos em combustível e manutenção para ajudar a reduzir os custos operacionais dos motoristas, além de programas de recompensas como o “Clube 6 Estrelas”, que proporcionava vantagens exclusivas aos motoristas com melhores avaliações.
E você, o que acha dessa nova proposta?
Eu fico constrangido que ainda queiram regular a % que a empresa fica para si, a questão central é os motoristas serem chamados de independentes (com Mei aberto) sem participar da decisão de quanto ele recebe. De nada adianta diminuir a % dos aplicativos e o recebimento dos motoristas não melhorar, mas acima disso que eles participem de alguns forma da decisão de quanto custa seu serviço, atualmente os aplicativos que decidem quase tudo e se esquivam de serem empregadoras, elas são “só intermediárias que definem tudo.
20% está bom demais pra Uber e ainda alta incluir o uso das faixas exclusivas!!!
Digo (falta)