Embora moderno e prático, um eletrodoméstico comum da cozinha pode ser o maior responsável pelo aumento da sua conta de luz, superando geladeiras e fornos — e muita gente ainda não se deu conta do quanto ele consome.
No cotidiano brasileiro, muitos não imaginam que um dos eletrodomésticos mais usados na cozinha pode ser o vilão silencioso da conta de luz.
O fogão de indução, frequentemente promovido como uma opção moderna e eficiente, consome mais energia elétrica do que a geladeira e o forno combinados, segundo um estudo recente adaptado para o contexto brasileiro.
De acordo com o levantamento, esse tipo de fogão chega a gastar, em média, 748 kWh ao ano, um valor muito superior aos cerca de 270 kWh anuais consumidos por um refrigerador comum.
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Diante do aumento contínuo das tarifas de energia no Brasil, entender o funcionamento e os hábitos de uso do fogão de indução pode fazer uma grande diferença no orçamento familiar.
Por que o fogão de indução tem um consumo tão elevado?
A resposta está na tecnologia utilizada para cozinhar.
O fogão de indução aquece os alimentos através de campos magnéticos que geram calor diretamente na a, dispensando o uso de chamas ou resistências elétricas.
Embora esse método seja rápido e eficaz para preparar a comida, ele demanda uma grande potência elétrica, o que explica o alto consumo.
Além disso, o uso constante e a falta de atenção na regulagem da potência aumentam ainda mais o gasto.
No Brasil, onde o clima é quente na maior parte do ano, o consumo de aparelhos potentes tende a impactar fortemente a conta de luz, sobretudo em regiões com tarifas mais elevadas, como o Sudeste e o Sul.
Especialistas recomendam atenção a detalhes simples, como ajustar a temperatura para níveis mais baixos quando não for necessário o calor máximo e usar a boca do fogão que corresponda ao tamanho da a.
Essas pequenas ações podem representar uma economia significativa a longo prazo.
Como economizar energia na cozinha sem perder praticidade?
Controlar o gasto energético na cozinha envolve tanto a escolha dos eletrodomésticos quanto os hábitos diários.
Para o fogão de indução, o ideal é evitar deixá-lo ligado por períodos desnecessários e aproveitar os minutos finais do cozimento para reduzir a potência.
Outra dica valiosa é utilizar aparelhos complementares.
Micro-ondas e a de pressão, por exemplo, podem ser alternativas mais econômicas em certas receitas, consumindo menos energia e acelerando o preparo.
No Brasil, a a de pressão já é tradicionalmente usada e pode ser uma grande aliada para quem busca reduzir custos e tempo.
Já na geladeira, o controle da temperatura é fundamental.
Manter o aparelho entre 3°C e 5°C para a parte de refrigeração e -15°C para o congelador evita desperdício.
Também é importante não abrir a porta com frequência e garantir a vedação correta das borrachas.
Ao comprar novos eletrodomésticos, buscar modelos com selo Procel A é um investimento inteligente.
Conforme dados do INMETRO, esses aparelhos apresentam eficiência energética que pode diminuir em até 30% o consumo em comparação com modelos menos eficientes.
O impacto da tarifa de energia nas contas domésticas
Nos últimos anos, as tarifas de energia elétrica no Brasil aram por reajustes significativos, influenciando diretamente o custo de manter uma casa equipada.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a tarifa média residencial aumentou cerca de 25% entre 2020 e 2024, reflexo das condições climáticas, custo da geração e distribuição.
Esse cenário reforça a importância de conhecer o consumo real dos eletrodomésticos e adotar práticas conscientes.
O fogão de indução, apesar de sua tecnologia avançada, pode elevar a conta mensal de luz se usado de forma inadequada ou sem planejamento.
Por isso, consumidores têm buscado cada vez mais informações para equilibrar conforto, tecnologia e economia.
Tecnologias mais eficientes e o futuro da cozinha elétrica
O avanço tecnológico tem trazido inovações para a cozinha, mas o desafio é alinhar praticidade e sustentabilidade.
Novos modelos de fogões de indução estão sendo desenvolvidos para consumir menos energia, com sistemas de regulação mais precisos e painéis inteligentes que adaptam a potência ao tipo de a e alimento.
Além disso, a popularização de eletrodomésticos com conectividade IoT (Internet das Coisas) permite monitorar o consumo em tempo real pelo smartphone, facilitando o controle e evitando desperdícios.
Segundo especialistas em eficiência energética, o futuro da cozinha a por uma combinação entre tecnologia, conscientização do usuário e políticas públicas que incentivem a troca de aparelhos antigos por modelos mais econômicos.
Você sabia que é possível reduzir até 30% da energia consumida só ajustando a forma de cozinhar?
Sim, simples mudanças no dia a dia, como usar tampa nas as para acelerar o cozimento e aproveitar o calor residual do fogão, podem fazer uma grande diferença.
Em cozinhas brasileiras, o uso de técnicas tradicionais, como cozinhar com a a de pressão, ganha novo valor quando combinado com a consciência energética.
Além disso, é fundamental planejar o preparo das refeições para evitar ligar os eletrodomésticos em horários de pico, quando a energia é mais cara em algumas regiões do país.
Vale a pena investir em aparelhos eficientes?
Apesar do custo inicial mais elevado, comprar eletrodomésticos com melhor classificação energética é um investimento que se paga em poucos meses com a redução da conta de luz.
O selo Procel A garante que o produto consome menos energia para realizar a mesma função.
No contexto brasileiro, onde o aumento das tarifas é constante, essa escolha pode representar uma economia anual significativa e contribuir para a preservação ambiental, diminuindo a demanda sobre as usinas geradoras.
Com tantos detalhes sobre o consumo dos eletrodomésticos na cozinha, qual mudança você acha mais importante para economizar energia no seu dia a dia?