Cliente do Wells Fargo teve cheque de US$ 400 interpretado como US$ 4.000 e ficou oito dias sem o ao próprio dinheiro.
Um simples erro de leitura em um cheque deixou o americano Gerald Monroe Mann, morador de Sacramento, sem o ao próprio dinheiro e com a conta no vermelho.
O cliente de longa data do banco Wells Fargo emitiu um cheque de US$ 400, mas a quantia foi registrada como US$ 4.000.
Erro bancário e prejuízo imediato
Mann descobriu o problema quando percebeu que suas contas corrente e poupança haviam sido esvaziadas.
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O erro fez com que ele ficasse quase US$ 900 negativo. “Não sou rico. Dinheiro é importante”, desabafou.
O cheque estava preenchido à mão, mas o sistema do banco interpretou de forma errada, adicionando um zero.
Sem o ao saldo, Mann entrou em contato com a equipe de defesa do consumidor da emissora CBS13. Também procurou ajuda com a Call Kurtis, uma unidade especializada em resolver problemas de consumidores. Mas o que mais o irritou foi o prazo informado para resolver a falha: 10 dias úteis.
Prazo longo e falta de explicações
A Controladoria da Moeda dos Estados Unidos, órgão que regula os bancos, classifica erros como esse como “codificação incorreta”.
Isso acontece quando um computador interpreta de forma equivocada os dados do cheque. Mesmo assim, o prazo de duas semanas causou revolta.
“Agora estou ferrado porque você estragou tudo”, disse Mann ao se referir ao banco. “Nada legal.”
Durante os primeiros contatos, o banco Wells Fargo não explicou a razão para a demora na correção.
Apenas após a repercussão na imprensa, a instituição divulgou um comunicado. Segundo o texto, o crédito foi devolvido ao cliente em quatro dias úteis após a identificação do problema.
Cliente cobra mais agilidade nos erros
Mann, que ficou oito dias sem dinheiro, critica o sistema. “Quando cometem um erro, o problema não deveria ser da pessoa. Não pode ser a primeira vez que isso acontece.”
Ele também ressaltou a necessidade de haver soluções mais rápidas para evitar prejuízos a quem depende do saldo diário para pagar contas.
Apesar do transtorno, o banco afirmou que Mann não foi cobrado por taxas de cheque especial.
Ele também conseguiu manter algumas despesas com os recursos que ainda possuía. Mesmo assim, o caso reacende o debate sobre falhas bancárias e o impacto direto na vida dos clientes.