Depois das plataformas de cação, Petrobras irá descomissionar mais sete unidades que segundo a companhia já estão fora de operação
Depois da Epic vencer a licitação da Petrobras para descomissionar as três plataformas do campo de cação, agora foi a vez da estatal brasileira anunciar que prepara a desativação de mais sete unidades até 2020.
Segundo gerente de descomissionamento da estatal, Eduardo Zacaron, os descomissionamentos não afetará a produção da companhia, pois estas plataformas já estão fora de operação.
O plano da Petrobras é desativar entre 2019 e 2020, sete plataformas, além das três plataformas que operavam no campo de Cação no Espírito Santo.
O campo de cação está sem produzir desde 2010 e em 2015 a Petrobras conseguiu a licença para o abandono dos poços. Segundo o gerente da Petrobras, que declarou que: “Temos que viabilizar que esse mercado venha para o Brasil”, durante o seminário Descomissionamento no Brasil: oportunidades e desafios, promovido pela FGV Energia.
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O modelo deste tipo de negócio (descomissionamento) está sendo chamado de EPRD (engenharia, preparação, remoção e disposição) e Cação é o primeiro do tipo na Petrobras. Atualmente o contrato com a EPIC está em fase de homologação.
A fase final da desativação das três plataformas de cação (PCA-1, PCA-2 e PCA-3) será a remoção final dos conveses e da jaqueta, previsto para 2020.
O modelo aplicado aos outros contratos deve ser o que foi usado em Cação, o qual Zacaron considerou um sucesso visto que 11 empresas concorreram com propostas na licitação.
Novos projetos
Zacaron também declarou que: “O foco não é descomissionar, e sim investir. O que não cabe no nosso portfólio ainda tem mercado”, claramente intencionando que empresas menores se interessem pelos ativos.
A Petrobras tem hoje, oito projetos de descomissionamento a serem executados nos próximos anos, e eles totalizam dez plataformas envolvidas, que são as: PCA-1, PCA-2, PCA-3, P-7, P-12, P-15, P-33, FPSO Cidade do Rio de Janeiro, FPSO Cidade de Rio das Ostras e FPSO Piranema.
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