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Tarcísio sanciona salário mínimo paulista maior que o nacional assinado por Lula e paulistas comemoram os quase R$ 300 a mais no bolso

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 05/06/2025 às 17:21
São Paulo eleva salário mínimo estadual para R$ 1.804, superando o piso nacional e mostrando força econômica e social inédita no país.
São Paulo eleva salário mínimo estadual para R$ 1.804, superando o piso nacional e mostrando força econômica e social inédita no país.

São Paulo eleva salário mínimo estadual para R$ 1.804, superando o piso nacional e mostrando força econômica e social inédita no país.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou a lei que eleva o salário mínimo estadual para R$ 1.804, valor que supera em quase R$ 300 o piso nacional atualmente fixado em R$ 1.518, conforme decreto assinado pelo presidente Lula.

A medida foi publicada oficialmente no Diário Oficial do Estado em 3 de maio de 2025 e já começa a impactar positivamente a vida de milhões de trabalhadores paulistas.

Esse reajuste de 10% em relação ao salário mínimo anterior, de R$ 1.640, representa um aumento real acima da inflação acumulada no último ano, que foi de 4,77%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

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Desde 2022, o piso salarial estadual cresceu 40,5%, enquanto a inflação acumulada no mesmo período ficou em 15,10%, mostrando ganho real para os trabalhadores paulistas, de acordo com dados do INPC.

A elevação do salário mínimo paulista é resultado de uma política contínua que visa garantir melhores condições para cerca de 70 categorias profissionais que atuam no estado.

Segundo a gestão estadual, este é o terceiro ano consecutivo em que o reajuste proposto supera a inflação acumulada, reafirmando o compromisso de valorizar os trabalhadores locais.

Além disso, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) ampliou o alcance do piso salarial ao incluir categorias importantes, como os cuidadores de pessoas com deficiência — que se somam aos cuidadores de idosos, já contemplados desde 2023.

Essa unificação visa equalizar o valor pago a essas profissões, garantindo que o salário mínimo paulista reflita as demandas específicas do mercado de trabalho local e o custo de vida da maior economia do país.

Desde a criação do piso estadual, em 2007, São Paulo tem buscado adaptar seu salário mínimo às condições econômicas locais, diferenciando-se do valor nacional para atender melhor os trabalhadores do estado.

O novo piso salarial paulista se destaca especialmente por ser 18,84% superior ao mínimo nacional, um diferencial expressivo diante do cenário econômico brasileiro atual.

São Paulo, como principal polo econômico do Brasil, enfrenta desafios únicos relacionados ao custo de vida, especialmente em áreas metropolitanas, o que justifica a necessidade de um piso local mais elevado.

Este movimento evidencia a autonomia do estado para estabelecer políticas salariais que valorizem o trabalhador conforme as condições regionais, sem depender exclusivamente do reajuste federal.

Categorias contempladas pelo salário mínimo paulista

Entre as categorias que se beneficiam do piso estadual estão trabalhadores domésticos, cuidadores de idosos e de pessoas com deficiência, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros, e profissionais de limpeza e conservação.

O grupo inclui ainda trabalhadores de manutenção de áreas verdes e logradouros públicos, auxiliares de escritório, empregados não especializados no comércio, indústria e serviços istrativos, além de motoboys, barboys, ascensoristas e lavadeiros.

Outras profissões abrangidas são operadores de máquinas agrícolas, trabalhadores da construção civil, carteiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, vendedores, pedreiros, e profissionais ligados à fabricação de papel e papelão.

O setor de segurança pessoal e patrimonial, turismo e hospedagem também está contemplado, incluindo garçons, cobradores de transporte coletivo e barmen.

Além disso, pintores, encanadores, soldadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros, ceramistas, tecelões, joalheiros, ourives e operadores de máquinas de escritório também recebem o piso estadual.

Ainda fazem parte desse grupo datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telemarketing, atendentes e comissários de serviços de transporte de ageiros, profissionais da rede de energia e telecomunicações, ajustadores mecânicos, supervisores de produção industrial e es agropecuários.

Essa diversidade mostra a abrangência do salário mínimo paulista, que busca garantir remuneração justa para diferentes setores da economia local.

Impacto social e econômico do reajuste

O aumento do salário mínimo paulista traz impactos diretos e indiretos na economia do estado.

Para os trabalhadores, representa mais poder de compra, ajudando a compensar a alta dos preços e a melhorar a qualidade de vida das famílias.

No contexto atual, com a inflação ainda desafiadora, esse ganho real ajuda a proteger os direitos dos trabalhadores e a reduzir desigualdades regionais.

Para as empresas, o reajuste estadual pode significar ajustes nos custos de folha salarial, mas também pode estimular o consumo local, impulsionando o comércio e os serviços.

Especialistas apontam que, quando o salário mínimo acompanha a inflação ou cresce acima dela, a economia tende a se beneficiar do aumento da demanda por bens e serviços.

Assim, o reajuste paulista pode contribuir para dinamizar a economia estadual, especialmente em setores que empregam grande número de trabalhadores contemplados pelo piso.

Vale destacar que o piso estadual foi desenvolvido para refletir características específicas do mercado de trabalho paulista, onde o custo de vida é mais elevado que em muitas outras regiões do país.

A existência de um piso regional é vista por muitos especialistas como uma forma eficaz de equilibrar o poder de compra dos trabalhadores diante das particularidades econômicas locais.

São Paulo na vanguarda das políticas salariais

Desde 2007, São Paulo é pioneiro na criação de um salário mínimo estadual que atende a uma grande variedade de profissões e setores, posicionando-se à frente da maioria dos estados brasileiros nesse aspecto.

Enquanto o piso nacional serve como referência, o estado paulista entende que a sua realidade econômica exige um olhar diferenciado, promovendo avanços consistentes no valor do salário mínimo estadual.

Em 2024, a Alesp unificou o piso salarial para 70 categorias, buscando simplificar e fortalecer os direitos dos trabalhadores paulistas, conforme destacado pela própria Assembleia Legislativa.

Essa unificação facilita a aplicação da lei e ajuda a garantir que o reajuste chegue de forma mais justa e homogênea a diversas profissões.

Com o novo aumento sancionado por Tarcísio de Freitas, São Paulo reafirma sua política de valorização do trabalho e demonstra autonomia para proteger o poder aquisitivo da população diante de desafios econômicos nacionais.

Você acha que outros estados brasileiros deveriam adotar pisos salariais regionais mais elevados para proteger seus trabalhadores? Qual o impacto que essa política pode ter no equilíbrio econômico nacional?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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